O silêncio e a incerteza assolam os nossos dias. Fica em branco a página das previsões para 2008. Atravessamos uma era de crises a nível mundial e nacional, logo, uma era de mudança e de incertezas. O mundo atravessa várias crises: crise social, crise ecológica, crise e reestruturação dos Estados, crise do Welfare State, riscos associados à globalização, crise das democracias…Crise da Civilização Ocidental e da Humanidade…
Em Portugal temos crise na economia, na educação, na saúde, na segurança, e de forma estrutural, na justiça, o que significa que é a democracia que está em crise. O momento é portanto, de desencanto. Não sabemos onde vai desaguar este rio. Há quem lhe augure um triste fim. A decadência é propalada por velhos intelectuais, e opinion makers. Neles esse potente narcótico da esperança, já não produz qualquer efeito. Onde reside a esperança?
Uma sombra vai cobrindo o nosso país, lenta e inexoravelmente.
Os recursos financeiros ao dispor do Estado, cada vez mais mal geridos, tornam-se por essa via, cada vez mais escassos. São como um cobertor que se torna pequeno demais para tapar todas as necessidades do país. Assim os recursos são empregues prioritariamente na endividada capital, em particular no seu centro, onde residem o poder político e o poder económico, mas onde vivem cada vez menos pessoas. O resto do país é cada vez mais preterido, e o Interior, deixado ao abandono e aos velhos sem esperança.
Fala-se no crescimento económico enquanto desígnio, mas omite-se que pode haver crescimento económico com aumento do desemprego. Fala-se na criação de emprego enquanto desígnio, mas esquece-se a qualidade do emprego. Pode ser criado emprego, precário, ou seja, desemprego a prazo. Fala-se na qualificação dos portugueses, mas a preocupação é estatística. Qualifica-se sem preocupação com a qualidade. É preciso qualificar depressa…É preciso mostrar resultados. Foram exigidos resultados! Que resultados? Onde está o Desenvolvimento?
Como pretendemos reduzir o número de pobres que se avoluma? Como tencionamos reduzir o número de desempregados? Como vamos reduzir as desigualdades na distribuição da riqueza e as disparidades regionais?
O silêncio e a incerteza assolam os nossos dias. Fica em branco a página das previsões para 2008.
Em Portugal temos crise na economia, na educação, na saúde, na segurança, e de forma estrutural, na justiça, o que significa que é a democracia que está em crise. O momento é portanto, de desencanto. Não sabemos onde vai desaguar este rio. Há quem lhe augure um triste fim. A decadência é propalada por velhos intelectuais, e opinion makers. Neles esse potente narcótico da esperança, já não produz qualquer efeito. Onde reside a esperança?
Uma sombra vai cobrindo o nosso país, lenta e inexoravelmente.
Os recursos financeiros ao dispor do Estado, cada vez mais mal geridos, tornam-se por essa via, cada vez mais escassos. São como um cobertor que se torna pequeno demais para tapar todas as necessidades do país. Assim os recursos são empregues prioritariamente na endividada capital, em particular no seu centro, onde residem o poder político e o poder económico, mas onde vivem cada vez menos pessoas. O resto do país é cada vez mais preterido, e o Interior, deixado ao abandono e aos velhos sem esperança.
Fala-se no crescimento económico enquanto desígnio, mas omite-se que pode haver crescimento económico com aumento do desemprego. Fala-se na criação de emprego enquanto desígnio, mas esquece-se a qualidade do emprego. Pode ser criado emprego, precário, ou seja, desemprego a prazo. Fala-se na qualificação dos portugueses, mas a preocupação é estatística. Qualifica-se sem preocupação com a qualidade. É preciso qualificar depressa…É preciso mostrar resultados. Foram exigidos resultados! Que resultados? Onde está o Desenvolvimento?
Como pretendemos reduzir o número de pobres que se avoluma? Como tencionamos reduzir o número de desempregados? Como vamos reduzir as desigualdades na distribuição da riqueza e as disparidades regionais?
O silêncio e a incerteza assolam os nossos dias. Fica em branco a página das previsões para 2008.