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sexta-feira, novembro 25, 2016

O sacrilégio do Rentes

Rentes cometeu um sacrilégio. Esse, o de juntar numa só frase, as palavras “refugiado” e “terrorismo”. O sacrilégio de pensar pela sua própria cabeça. O sacrilégio de considerar o “politicamente correcto” uma obnubilação aos que ousam exprimir livremente um pensamento claro e limpo, livre de conspurcações ideológicas e modas correntes.

Ora um pensamento livre não se deixa agrilhoar pelo "politicamente correcto".

Cá vai:

 Com os seus atentados e degolações, o terrorismo bastaria como séria ameaça, mas mesmo sem violência, pela simples presença e número, os refugiados contribuirão igualmente, senão para destruir a Europa, de certeza para abalar os seus alicerces, transformar as suas instituições, desestabilizar o equilíbrio e a variedade das sociedades que a compõem. Os refugiados do Médio Oriente não conhecem mais do que os regimes tirânicos e autoritários que, malgrado as suas imensas riquezas, só produzem sofrimento, atraso e miséria.

Será então razoável esperar que gente nada e criada nesses ambientes seja capaz, ou deseje, abraçar os nossos valores de liberdade e respeito quando, apesar do sofrimento, eles, como muçulmanos, consideram o seu modo de encarar a vida o único possível? E a sua religião única e obrigatória?

Rentes de Carvalho, A Ira de Deus Sobre a Europa, Quetzal, 2016, pág. 13.

domingo, novembro 22, 2015

O Islão e as provocações

As palavras realçadas no último post, que não são as minhas, são evidentemente uma provocação que convocam a uma reflexão. Ainda assim, como disse, gostei de as ler.

Onde está a provocação?

No paternalismo implícito na expressão “civilizar o Islão”. O que significa isso? Poder-se-á civilizar uma civilização? O Islão não é apenas uma religião, é uma civilização; um espaço civilizacional que se estende desde a costa da Mauritânia aos confins das ilhas da Indonésia. Quererá dizer “civilizar o Islão” o mesmo que “ocidentalizar o Islão”? Ora nem o Islão quer ser ocidentalizado, da mesma forma que o Ocidente não quer ser islamizado.

Outra provocação: comparar o Alcorão ao “Mein Kampf”. Esta consideração leva-nos a associar o islamismo ao nazismo. Ora nem o islamismo é o nazismo, nem o Alcorão é o Mein Kampf. O “Mein Kampf” escrito por Hitler, como se sabe, é um livro maldito e proibido em muitos países e o nazismo foi, nos espaços onde vingou, alvo de um processo de desnazificação. Defenderão os que comparam o Alcorão ao “Mein Kampf” uma desislamização do mundo?

Contudo, e dito isto, constatamos ainda assim que algo “cheira mal, muito mal, neste Reino da Dinamarca”.

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