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quinta-feira, abril 25, 2024

Está a ser bonita a festa, pá.

Viva a Liberdade! Viva a Democracia!

 

Um bem-haja aos que nos libertaram, há 50 anos.


terça-feira, abril 25, 2023

25 de Abril em 2023


Como uma vela que se acende num templo antigo, num ritual eternamente repetido, celebramos a memória da Liberdade. A Liberdade. Celebramos o dia em que a Liberdade saiu à rua.

Hoje discursam amigos e inimigos da Liberdade. Ouço-os na assembleia. A Liberdade e a Democracia assim o permitem.

segunda-feira, abril 25, 2022

 Ditadura nunca mais!


25 de Abril, sempre!


Mas o desenvolvimento e a democracia* ainda estão por cumprir.


O elevador social? 

A maioria, levou-os do rés-do-chão ao 1º andar, enquanto os ricos do costume subiam do 10º ao 50º.

Qual elevador social?

Prossegue ainda a reprodução social.

O filho do pobre, pobre será e o filho do rico, rico será.

Pesa uma dívida enorme sobre a cabeça dos nossos filhos,

Criada pelos que nos desgovernaram.

Ditosa pátria.

Equipar as Forças Armadas. Pois.

Quem pensam que somos nós?

O país com uma das maiores dívidas do mundo

tem de se defender. Não serão os outros a defendê-lo.

O país com uma das maiores dívidas do mundo

não é um Estado vassalo.

Mas o cobertor é demasiado pequeno: tapamos o peito, destapamos os pés.

Vamos equipar as Forças Armadas, pois.

Ou serão carreiras e salários o que mais importa?

O ordenado dos generais e dos marechais?

(Quantos generais e almirantes, meu Deus.)

Ou serão os canhões e os porta-aviões?

E o que vamos nós destapar, rica pátria?

A Educação, a Saúde, a Segurança Social?

Deixem-me rir.

O país com uma das maiores dívidas do mundo.

E se começassem por pagá-la?


É o que me apraz dizer no dia de hoje.

Lamento.


Que cantem, pois.

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(*) "No seu sentido mais forte, democracia significa um poder que não tem representação, que é exercido diretamente. O sistema representativo, tal como funciona na Europa desde o século XIX, foi criado por medo da democracia. A ideia subjacente é a de que o poder das massas, ou da maioria, é perigoso. E o sistema representativo surge para impedir o que seria uma democracia efetiva. É qualquer coisa como um ‘assunto de família’: um pequeno número de eleitores que escolhem um ainda menor número de representantes. No século XIX, com a extensão do sufrágio, criou-se uma situação que é totalmente ilegítima: o casamento entre representação e democracia. Assim surge este sistema misto que não é democrático e que também não é verdadeiramente representativo. Criou-se algo que ia contra a democracia, a saber, uma classe de políticos profissionais, de gente que é especialista no poder. Ora, isto é contrário à democracia, assim como à própria lógica do sistema representativo que supõe uma proximidade entre o representante e o representado. Este sistema ilegítimo dá, por sua vez, um enorme poder aos governos."


Jacques Rancière, Expresso, Revista E, 22 de Abril de 2022, p.46.

domingo, abril 25, 2021

25 de Abril

Sempre!

Democracia.

Desenvolvimento.

Liberdade.




sábado, abril 25, 2020

segunda-feira, abril 25, 2016

Democracia hoje

Nada é garantido. Quantas vezes as democracias caíram, exactamente no preciso momento em que menos se esperava? Muitas ameaças pairam hoje no ar, como abutres de olhos postos num moribundo cambaleante. Estranhas ditaduras espreitam – a visão mercantil sobre o mundo e sobre a vida, os lacaios das elites plutocráticas, burocratas em organismos supranacionais não democráticos, que ditam as regras em desfavor do povo chão, a acção de multinacionais neocoloniais nos países do Sul, o sentido de classe e de “guerra de classes” por parte de um todo poderoso 1% contra os restantes 99%, novos feudos e feudalismos, novos fascismos. As democracias dão ténues sinais de padecimento, como pequenas brechas num dique prestes a rebentar. Festejamos hoje a democracia, mas é bom estar alerta. Nada é garantido.

sexta-feira, abril 25, 2014

Mar da Arrábida e "Onde estava você, no 25 de Abril?"

    © AMCD

Há quarenta anos, na savana moçambicana, nas margens do lago Niassa, soava na rádio um cante anunciador de uma revolução longínqua. A perplexidade era geral.

Era por lá que eu andava.

Já por estes dias e por cá, o mar da Arrábida tem estado sereno (é do quadrante Norte que o vento tem soprado e a serra dá abrigo a este mar), mas sob um céu por vezes carregado*.

(*) A fotografia é de anteontem.

40 anos passaram. Pois que venham mais 40!

40 anos passaram. Pois que venham mais 40! (digo eu para com os meus botões)

Em quarenta anos se construiu o que agora se destrói, e rapidamente. Resiste uma Constituição bem alicerçada. Um último bastião. Mas por quanto tempo mais?

Todos sabemos que destruir é mais fácil e mais rápido do que construir. Assistimos agora a uma destruição criativa, mas o que se cria não é já uma revolução (ou no máximo será uma revolução invertida, uma anti-revolução em marcha que nos conduz, já não à liberdade, mas à servidão).

E se há quarenta anos o povo se uniu e nessa união residia a sua força (cantava-se na rua, como em todas as revoluções, em uníssono, que o povo unido jamais seria vencido), agora é pela sua desunião que se enfraquece. Dividir para reinar tem sido a estratégia de todos os inimigos da liberdade: opor novos a velhos, empregados a desempregados, os que partem aos que ficam, nacionais a imigrantes, os que têm aos que não têm, os do público aos do privado, gerações contra gerações...

Um povo desunido é um povo vencido!

Povos desunidos não tomam Bastilhas.

quinta-feira, abril 25, 2013

quarta-feira, abril 25, 2012

Foi bonita a festa, pá


“Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
Ainda guardo renitente
Um velho cravo para mim
Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto de jardim”
Chico Buarque, Tanto Mar
***
A Festa da Liberdade... Andam realmente por aqui a tentar murchá-la. Esqueceram-se porém das sementes, neste canto de jardim: Portugal. Ter-se-ão esquecido de alguma semente neste canto de jardim?

Viva o 25 de Abril!


Tanto Mar by Chico Buarque on Grooveshark

domingo, abril 24, 2011

Abril ou a morte do futuro

"Dia de Luta pelo Futuro" ou "Dia de Luto pelo Futuro"? A decisão depende da nossa acção ou inacção. Acção é luta, inacção é luto (parar é morrer, costuma dizer o bom povo). Vamos carpir por aqui a morte do futuro ou vamos lutar por ele? Vamos permitir que decidam o nosso destino por nós, ou vamos tomar o nosso destino nas nossas mãos?

Vamos deixar morrer Abril?



***

Aquilo que se preparam para fazer ao bom povo português é um assalto de proporções dantescas. Essa ajuda, tão propalada, não é ajuda, coisa nenhuma.

Todo o dinheiro que farão entrar, sairá. Servirá para pagar a dívida aos bancos alemães e a outros bancos credores. Nem um cêntimo será gasto em solo pátrio. Por cá só a austeridade permanecerá e, através dela, o roubo, porque o dinheiro que farão entrar (e acto contínuo, sair), também terá de ser pago. E adivinhe quem vai pagar.

Se as dívidas devem ser pagas, que o sejam por quem as contraiu. Mas não vai ser assim. Os mais pobres, os da base, os trabalhadores, é que vão pagar, com o suor do seu trabalho. Mais do que a dívida, os juros a pagar por ela são criminosos e especulativos, por outras palavras, uma exploração e um assalto.

Os contribuintes portugueses, directamente endividados ou não, hipotecários ou não, pobres e da classe média, irão sentir na pele a austeridade. Na verdade, já estão a senti-la.

Os ricos, como sempre, manterão o fruto do seu roubo e do seu egoísmo nos paraísos fiscais distantes. Naqueles em que os grandes governantes do mundo e instituições mundiais, que deveriam regular os fluxos de capital no mundo, não ousam tocar. É assim que os ricos e os especuladores se furtam ao pagamento dos impostos que lhes são devidos, deixando a austeridade para os demais.

Em última análise seremos nós que iremos pagar. Já estamos a pagar. O bom povo português.

domingo, abril 25, 2010

Estranho 25 de Abril

Pedro Passos Coelho a encher a boca com a “justiça social”. Aguiar Branco a citar Lenine e Rosa de Luxemburgo. Que sensíveis que eles são às desigualdades sociais, à pobreza e ao desemprego.

Por sua vez, os patrões dos camionistas convocam uma greve que os sindicatos respectivos não aprovam.

Está tudo louco ou tomam-nos por parvos?

25 de Abril

Claro que se valoriza mais a liberdade na sua ausência ou quando nos é subtraída ou ainda, logo após ter sido conquistada.

É preciso portanto, não adormecer e velar sempre. Que a madrugada não nos surpreenda mergulhados no sono.

Ou será que adormecemos?

sexta-feira, abril 24, 2009

25 de Abril, Sempre!


Aqui usamos cravos na lapela, Senhor...Presidente.

E os que não,

Que vão

P'ra Santa Comba Dão!



VIVA O 25 DE ABRIL!


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