Quem nunca mercadejou, que atire a primeira pedra.
sábado, julho 29, 2023
segunda-feira, setembro 05, 2022
A imagem dos deuses e o “princípio antrópico”
«Homero e Hesíodo atribuíram aos deuses todas as coisas que são vergonha e desgraça entre os mortais: roubos, adultérios, enganar o próximo…Os mortais acreditam que os deuses são formados à sua imagem e semelhança e usam roupas como as deles, e voz, e forma…sim, e se os bois, os cavalos ou os leões tivessem mãos, e pudessem pintar com elas, e produzir obras de arte como os homens, os cavalos pintavam deuses com forma de cavalos, e os bois de bois e faziam-lhes os corpos segundo os da própria espécie…Os etíopes representam os seus deuses pretos e de nariz achatado; os trácios dizem que os deuses têm olhos azuis e cabelo ruivo.»
Xenofonte
citado por Bertrand Russel, Pensamento e Comunicação, Correspondência
(1950-1968), Brasília Editora, 1971, p. 181.
Terá sido o universo a criação de um deus que o programou
para que evoluísse de forma a que, a dada altura, estivessem reunidas as
condições para o surgimento do Homem? (o que designam por “princípio
antrópico”) Não creio. Já uma evolução
do universo programado para o surgimento de vida inteligente, ou seja, com capacidade
de se questionar sobre a sua própria origem, existência e de um
criador, é uma hipótese a considerar.
O “princípio antrópico” é uma vaidade, como atesta
Xenofonte.
sábado, agosto 06, 2022
Do não alinhamento marxista com os fundamentalismos pós-modernos
«A ideia de cultura contemporânea pouco tem a ver com cultura. Esta ideia também veio camuflar um problema fundamental das sociedades humanas: o falhanço da redistribuição da riqueza e a relevância da vida digna.
Esqueçamos as desigualdades económicas, a questão da distribuição
da riqueza, os trabalhadores, o povo, a luta de classes. Estas foram
substituídas pelas questões do sexo, da raça, da orientação sexual e de
qualquer ideia de eventual subalternidade.»
João Maurício Brás, Os Novos Bárbaros - A Moral de Supermercado, Opera Omnia, 2021, p. 223.
***
Um marxista que se preze não prescinde da divisão da sociedade em classes. A luta de classes para ele é imorredoura e motivada por esse “problema fundamental das sociedades humanas”, problema também ele perene porque jamais haverá uma sociedade sem classes, sem pobres e sem ricos. Isso é um ideal, para não lhe chamar uma utopia. Haverá, por essa razão, sempre chão para a sua luta.
Um marxista que se preze não
confunde o fundamental com o acessório. Não confunde a luta de classes com
outras lutas, acessórias, fracturantes e rendidas ao capital. Para o marxista,
no centro estará sempre o trabalhador e o valor do seu trabalho apropriado pelo
capitalista, e nunca o consumidor. Daqui surge o grande desajustamento com a actual
sociedade de consumo, em que o trabalhador, camuflado pela novilíngua em
“colaborador”, é cada vez mais um consumidor e o capitalista um “empreendedor”.
_____________________________________________
P.S. O marxismo cultural é uma contradição nos termos.
sexta-feira, agosto 05, 2022
Eras cerebrais
Na Era da Máquina o cérebro maquinava. Na Era do Computador o cérebro computa, processa. O que fará o cérebro nas futuras eras? Teremos de esperar. Ou morrer.
A melancolia deu lugar à depressão. Compressões e
descompressões da Era Industrial. Descompensações. Hoje o cérebro esturrica – burnout
– como um computador sobreaquecido pelo excesso de processamento. Excesso de
informação processada, pois não estamos nós na Era da Informação? Ou da desinformação?
A ter em atenção: informação ≠
saber.
O cérebro nem é uma máquina nem um computador, felizmente. O
que ele é ainda nos transcende. Felizmente.
quinta-feira, agosto 04, 2022
Das leis da Física
A reacção é sempre uma resposta à acção. Os activismos delirantes (enquadrados pelo movimento woke) e a teologia de mercado (neoliberalismo) motivaram a emergência de movimentos reactivos igualmente delirantes. Agora queixam-se da ascensão da extrema-direita reaccionária. Pois ela aí está, purulenta, brotando por todos os poros do corpo social.
terça-feira, agosto 02, 2022
A importância das coisas
As coisas só são importantes para quem lhes dá importância.
Mas há quem não dê às coisas a devida importância.
segunda-feira, agosto 23, 2021
O tempo não nos vencerá
Compreendeu por fim o
que toda a gente à sua volta sabia: quando já não somos desejáveis, deixamos de
ter o direito ao desejo.
Michel
Houellebecq, Op. cit., pág. 119.
Sei
agora que o tempo não nos vencerá.
Michel
Houellebecq, Op. cit., pág. 147.
Não me esquecerão
necessariamente depressa, mas serei esquecido ainda assim.
Michel
Houellebecq, Op. cit., pág. 160.
****
Só não é esquecido quem
não viveu.
Acabo sempre por ir dar
ao poema de Alfonso Canales.
O poema que encerra a Verdade. Um poema onde me refugio sempre que a ideia do
esquecimento me assombra.
É escusado alimentar
lamentos sobre o esquecimento a que um dia seremos votados. Ser lembrado não é
importante. O importante é viver (preferencialmente sem sofrimento e sem fazer
sofrer os outros). Lamentou-se também
uma vez José Saramago, ou talvez não tenha sido um lamento, mas uma mera
constatação, de que os seus livros um dia seriam esquecidos numa prateleira
qualquer, assim como o seu nome. Bastariam umas décadas ou um século.
Na verdade, no fim, ou
mesmo antes do fim, só o pó subsistirá. Pó das estrelas.
Mesmo assim, TEREMOS
VIVIDO.
Não, o tempo não nos vencerá.
sexta-feira, julho 09, 2021
O meu fim não será o fim do mundo
Não serei daqueles que, vendo aproximar-se o seu fim, dizem que é o fim do mundo que se aproxima, que tudo decai, interiorizando que depois deles será o caos.
Vêem então decadência em todo o lado, apocalipses em aproximação, quando são eles que decaem.
Não, o meu fim não será o fim do mundo.
segunda-feira, outubro 05, 2020
A natureza humana. Che cos'è?
“A natureza humana, o que quer que isso seja”, li um dia não sei onde, nem dito por quem. Perdi a referência. Talvez Agostinho da Silva… Não posso garantir. Dão-se alvíssaras a quem encontrar.
A natureza humana. Che cos'è?
Talvez os mitos nos digam mais sobre a nossa própria natureza
do que aturados filósofos, que continuam em busca do “conhece-te a ti mesmo”.
Permanecemos desconhecidos perante nós mesmos. E por muito que nos conheçamos,
nunca nos conhecemos. O que somos? Quem somos? Por que somos? A cada avanço no
sentido do conhecimento acerca de nós mesmos, um imenso desconhecido abre-se logo
à nossa frente. A cada clareira de conhecimento que desbravamos, apreendemos logo
uma imensa selva da qual não se adivinham os confins. Os seus limites, a
existirem, vão muito para além de todos os horizontes, em qualquer direcção, para
onde olhemos. Estamos perdidos à procura de nós mesmos e a busca é incessante. Por
isso não nos venham falar com tanta certeza da natureza humana. Sabemos apenas
que estamos juntos e que amamos. Talvez constitua o melhor da nossa natureza: a capacidade de amar em momentos difíceis e até adversos, pela simples compreensão das nossas próprias fraquezas.
domingo, maio 26, 2019
Lei da vida
sexta-feira, dezembro 22, 2017
A memória
...quando
tudo se suma num longo silêncio, e não haja um só
sinal para decifrar, TEREI VIVIDO.
domingo, setembro 13, 2015
Quando se é jovem
domingo, setembro 21, 2014
Ciência e interesses
terça-feira, janeiro 22, 2013
O Verbo
sábado, junho 30, 2012
O medo
Uma vez investido sobre o mundo humano, o medo adquire um ímpeto e uma
lógica de desenvolvimento próprios e precisa de poucos cuidados e praticamente
nenhum investimento adicional para crescer e se espalhar – irrefreavelmente.terça-feira, fevereiro 21, 2012
O fracasso da escola
domingo, fevereiro 19, 2012
Rumos e acontecimentos
domingo, dezembro 11, 2011
O escravo e o senhor

“A autolibertação do escravo deveria conduzir necessariamente, segundo uma dialéctica ideal, à libertação do senhor, das coerções do ser-senhor.”
Peter Sloterdijk, Crítica da Razão Cínica, Relógio D’Água, pág. 70
Nunca pensamos desta forma. Parece até ridículo, pensar que o senhor é, de certa maneira, um coagido, e que a coacção que sobre ele se abate equivale à sofrida pelo escravo no campo oposto. Mas parece que um certo tipo de coacção existe sobre a condição de ser-senhor: até Deus está condenado a ser imortal (dizia Agostinho da Silva) e o Destino é mais forte do que os deuses (diziam os antigos gregos). Serão os deuses, por isso, também coagidos pelo Destino? Também o carrasco, diz George Steiner, “tortura a sua vítima e condena-se desse modo a ser uma eterna vítima.” Steiner, enquanto judeu, sabe bem do que fala.
Na verdade, em primeira instância, todo o homem é, simultaneamente, escravo e senhor de si mesmo, se considerarmos que a condição de escravatura implica sempre a existência, no campo oposto, das coerções do ser-senhor. Por outras palavras: não existem escravos sem senhores e vice-versa; não existem oprimidos sem opressores. O homem acaba por ser escravo de si mesmo porque está prisioneiro dos seus apetites, paixões e necessidades fisiológicas. Mas, como não pode existir um escravo sem um senhor, então o homem é também senhor de si mesmo, porque pode determinar a todo o momento que não se verga mais aos seus apetites, paixões e necessidades. Pode libertar-se quando quiser, mas essa libertação pode ter um preço. A partir desse momento está aberto o caminho para deixar de ser homem.
sábado, outubro 08, 2011
A gargalhada universal
domingo, agosto 07, 2011
Leituras do mundo

Tentamos observar o mundo de um lugar distanciado. Procuramos perceber o futuro pelos actuais sinais. Lemos os sinais, mas é difícil compreender o seu significado. Não sabemos se o momento actual corresponde à aproximação de um crepúsculo – o crepúsculo americano e de todo o Ocidente - ou apenas de uma tempestade que, por certo, passará.
Se for um crepúsculo, sabemos que lhe sucederá a noite e depois, a alvorada e um novo dia. Mas se for este o caso, outro sol raiará.
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