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segunda-feira, janeiro 17, 2011

Ainda Sevilha

Sevilha, 15 de Janeiro de 2011

domingo, janeiro 16, 2011

Sevilha é uma torre

Sevilha, 15 de Janeiro de 2011

Laranjas de Sevilha

Sevilha, 15 de Janeiro de 2011


Poema de la saeta: Sevilla

Sevilla es una torre
llena de arqueros finos.

Sevilla para herir.
Córdoba para morir.

Una ciudad que acecha
largos ritmos,
y los enrosca
como laberintos.
Como tallos de parra
encendidos.

¡Sevilla para herir!

Bajo el arco del cielo,
sobre su llano limpio,
dispara la constante
saeta de su río.

¡Córdoba para morir!

Y loca de horizonte,
mezcla en su vino
lo amargo de Don Juan
y lo perfecto de Dioniso.

Sevilla para herir.
¡Siempre Sevilla para herir!

Frederico Garcia Lorca

***

Poema da seta: Sevilha

Sevilha é uma torre
plena de arqueiros finos.

Sevilha para ferir.
Córdova para morrer.

Uma cidade que espreita
por longos ritmos,
e os enrosca
como labirintos.
Como talos de parra
acesos.

Sevilha para ferir!

Debaixo do arco do céu,
sobre o seu plaino limpo,
dispara a constante
seta do seu rio.

Córdova para morrer!

E louca de horizonte,
mistura no seu vinho
a amargura de Don Juan
e a perfeição de Dioniso.

Sevilha para ferir.
Sempre Sevilha para ferir!

Frederico Garcia Lorca

sexta-feira, junho 25, 2010

sábado, julho 19, 2008

Tocado pela Graça

La gracia (1915)
Julio Romero de Torres (1874-1930)

domingo, junho 24, 2007

Da Andaluzia...

Naranjas y Limones
















Julio Romero de Torres (1874 – 1930)
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Adelina em Passeio

Não tem laranjas o mar,
nem Sevilha tem amor.
Morena, que luz de fogo.
Empresta-me o guarda-sol.

Pôr-me-á a cara verde
- sumo de lima e limão -,
tuas palavras – peixinhos –
virão nadar em redor.

Não tem laranjas o mar.
Ai amor.
Nem Sevillha tem amor!

Garcia Lorca (1898-1936), traduzido pelo poeta Eugénio de Andrade.
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Música: “Pantomina” de Manuel de Falla (1876 – 1946)
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O que me encanta na Andaluzia?

Talvez a lua nas noites de estio.
Talvez as esguias silhuetas das andaluzas ao luar,
esgueirando-se nas ruas estreitas e serpenteantes
onde ecoam as guitarras e soa o flamenco.
Nas bodegas escondidas e animadas, dançam e cantam.

Talvez os laranjais aromáticos.
O Guadalquivir, o Darro e o Genil.
Sevilha, Córdova e Granada.
A Serra Nevada, quente e gelada.

Talvez as brancas e apinhadas aldeias de Jerez. O quente sabor do vinho.
A frescura da tarde, nas margens dos rios…
O flamenco e a guitarra, mais uma vez!
A pintura, a poesia e a dança.
O sangue e a tourada. A vida e a morte.

Talvez o que cantam os poetas andaluzes, os de agora e os de sempre,
Sim, esses mesmos, os que quando cantam parece que estão sós.

Talvez o mar andaluz, Atlântico e Mediterrânico.
E sem dúvida, a fiesta e a siesta.

Errar na Andaluzia é um prazer.

Também nas minhas veias corre sangue andaluz.
E sei-o porque o sinto.

domingo, outubro 01, 2006

Incursão na Andaluzia. 120 Km/h.

Fervilham os mares e os pomares de amores.

Já se pressentem os laranjais de Sevilha.

O carro galga e avança pelas estradas de Espanha.

Já se pressentem os laranjais de Sevilha.

O teu corpo, num arrepio, mergulha no mar.

Já se pressentem os laranjais de Sevilha.

No oceano do mundo, que não tem fundo.

Já se pressentem os laranjais de Sevilha.

Veleiros trazem especiarias,

Já se pressentem os laranjais de Sevilha.

Ouro, prata e marroquinarias.

Já se pressentem os laranjais de Sevilha!

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