© AMCD
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O objectivo era fotografar um pássaro magnífico que se deixa avistar por estas bandas, o charneco (Cyanopica cyanus), também chamado pega-azul ou rabilongo. Deixa-se avistar, mas não se deixa fotografar, principalmente quando o zoom é fraco.
Esteve uma tarde bucólica nas margens do baixo Guadiana. Pássaros, agricultores, pastores e rebanhos. Até burros avistámos. Parecia o velho Algarve.
Quanto a fotografias de pássaros, ficámos pela destemida cotovia-de-poupa (Galerida cristata). Nada a assusta! Esta estava tranquilamente a ver passar o trânsito (que por aqui, diga-se de passagem, raramente passa).
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Acabei de atravessar o grande rio do Sul, o Guadiana. Mas nem vislumbre das refulgências da argêntea Lua na superfície das águas. A Lua ainda não nasceu por aqui. Em Ayamonte as igrejas estavam iluminadas e abertas. Jovens alegres enchiam as ruas e aguardavam o início do próximo ritual. A religiosidade do povo espanhol sempre me espantou. De volta a Portugal, embrenho-me na noite e na solidão. Já se adivinha a aproximação da Primavera. Amanhã será Março.