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domingo, abril 21, 2013

Uma tarde bucólica.

© AMCD

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O objectivo era fotografar um pássaro magnífico que se deixa avistar por estas bandas, o charneco (Cyanopica cyanus), também chamado pega-azul ou rabilongo. Deixa-se avistar, mas não se deixa fotografar, principalmente quando o zoom é fraco.

Esteve uma tarde bucólica nas margens do baixo Guadiana. Pássaros, agricultores, pastores e rebanhos. Até burros avistámos. Parecia o velho Algarve.

Quanto a fotografias de pássaros, ficámos pela destemida cotovia-de-poupa (Galerida cristata). Nada a assusta! Esta estava tranquilamente a ver passar o trânsito (que por aqui, diga-se de passagem, raramente passa).

© AMCD

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sexta-feira, setembro 19, 2008

Porto de Abrigo

Repousará,
Junto ao grande rio do Sul,
de águas calmas e aconchegantes,
(sempre frescas, mas nunca frias),
Já próximo do mar infinito.

segunda-feira, setembro 15, 2008

O repouso do Verão





O Verão repousa à sombra das figueiras,
Na margens do grande Rio do Sul.

domingo, setembro 14, 2008

O lugar que o Verão nunca abandona


Felizes os que aqui residem, pois deles o Verão nunca se aparta.

Quem por aqui se passear, entre a Foz e o Álamo, sentirá a sua presença.
Ele aqui permanece, numa indolência sem fim.
Retirado de todos os lugares, mas não deste.

Já prepara agora, a sua cama...

Repousará,
à sombra das figueiras de largas folhas,
Entre os renques das videiras,
E em todas as vinhas.

Repousará,
À sombra das oliveiras divinas.

Repousará,
Junto ao grande rio do Sul,
de águas calmas e aconchegantes,
(sempre frescas, mas nunca frias).

Repousará,
Junto das alfarrobeiras, dos gatos e dos homens,
(que com gestos antigos acarinham a terra).

Já próximo do mar infinito,
Repousará.

E em Junho, por fim,
Quando soar o solstício,
Sairá,
Mas sem nunca abandonar este lugar.

Os que aqui residem,
Entre a Foz e o Álamo,
Têm no calor da sua presença,
A permanente alegria da sua vida.

14 de Setembro de 2008



sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Viagem nocturna

Acabei de atravessar o grande rio do Sul, o Guadiana. Mas nem vislumbre das refulgências da argêntea Lua na superfície das águas. A Lua ainda não nasceu por aqui. Em Ayamonte as igrejas estavam iluminadas e abertas. Jovens alegres enchiam as ruas e aguardavam o início do próximo ritual. A religiosidade do povo espanhol sempre me espantou. De volta a Portugal, embrenho-me na noite e na solidão. Já se adivinha a aproximação da Primavera. Amanhã será Março.

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