sábado, abril 11, 2015
Refuse! Resist!
domingo, julho 21, 2013
O assalto às democracias
A inadaptação das democracias à
globalização neoliberal é cada vez mais evidente. Ao invés, as ditaduras pardas
onde reinam os testas de ferro, as nomenklaturas e as famílias de oligarcas,
encontram na globalização desregulada um solo fértil para o seu florescimento.
O mundo aberto, livre de qualquer regulação tornou-se a sua coutada. As
democracias baixaram as suas guardas. Assistimos impotentes às incursões de
oligarcas russos, angolanos e chineses – para não falarmos dos monarcas árabes, entre outros – que chegam e tudo compram –
terrenos, obras de arte, clubes de futebol, bancos, outras empresas privadas,
empresas públicas e monopólios naturais entretanto colocados à venda por elites
governativas coniventes, corruptas e corrompidas... É assim que os oligarcas
lavam o dinheiro sujo proveniente do roubo que todos os dias realizam aos seus
povos através da exploração monopolista dos recursos naturais dos países onde
reinam. Eles parecem conhecer melhor do que ninguém as vulnerabilidades das
democracias, que não desenvolveram sistemas imunitários capazes de as
defenderem num contexto de globalização.quarta-feira, maio 01, 2013
O trabalho no "maravilhoso mundo plano"
sábado, dezembro 08, 2012
Paredes
O velho Torga, grande Torga. Encontrámo-lo com surpresa na nota de rodapé de uma obra de um dos mais lidos filósofos teutónicos actuais [1], que não o compreende, nem pode, porque a sua mundivisão está a milhas da mundivisão portuguesa que também é a de Torga. Critica o teutónico uma frase do Torga, dissecando-a como quem disseca um sapo: “O universal é o local sem paredes.” Diz o alemão que é uma afirmação da mais falsa que há, porque define o mundo como uma soma de províncias (?). Então o local são províncias?! E chega a essa conclusão porque o Torga fala em paredes? E diz ainda que “é ingénua a afirmação, porque pressupõe uma simetria onde não a pode haver e abate paredes onde não as há”. Pois nós dizemos que as há, ou havia, porque os portugueses, e não só os portugueses, mas todos os povos navegadores e descobridores, mais não fizeram do que, ao longo da sua história, derrubar paredes; e que muitas paredes existem ainda para serem derrubadas. Paredes de medo assentes no desconhecimento e no desconhecido. Paredes de ignorância. Há até pessoas que se emparedam, se cercam de paredes, vivas na vida, mortas na vida, e se fecham ao mundo, por medo. Ou não saberá Peter Sloterdijk que não há paredes mais fortes do que as paredes do medo e que o medo assenta no desconhecido? São gigantescas muralhas, essas paredes! Esse medo que nos tolhe os movimentos e a ousadia de ir mais além. É preciso coragem! Foi preciso colocar a navegação à frente da vida - “navegar é preciso, viver não é preciso”, canta a velha canção. Caso contrário, se não tivéssemos ousado navegar contra essas paredes (esses monstrengos), ainda estaríamos fechados nesta Europa, vivendo no desconhecimento da existência de outros povos e de outros mundos. Afinal, passaram pouco mais do que 500 anos.sexta-feira, outubro 05, 2012
O maravilhoso mundo plano*
Nas palavras de George Steiner, esse
maravilhoso mundo do capitalismo benfazejo, hoje globalizado, no qual “o
progresso irradiaria necessariamente a partir dos seus centros privilegiados
acabando por tocar todos os homens” e que tanto deslumbra Thomas Friedman, não
passa de um sarcasmo. Já em 1971 quando Steiner escreveu o que escreveu, não
passava de um sarcasmo. Mas Friedman, que anunciou ao mundo em 2005, que o
mundo era plano devido à globalização capitalista, facto que proporcionaria
a todos um progresso nivelador, não deve ter lido Steiner. Pelo menos não
consta da bibliografia.quinta-feira, julho 28, 2011
Os terroristas enquanto produtores de entretenimento

Diz Peter Sloterdijk, filósofo alemão, acerca do terrorismo (os sublinhados são nossos):
«Se compreendemos porque é que as circunstâncias trabalham a favor dos terroristas, podemos também fazer uma ideia mais precisa da nossa própria situação: melhor que muitos produtores de televisão, os bombistas compreenderam que os senhores dos cabos não podem produzir todos os conteúdos em estúdio e continuam a depender dos contributos de acontecimentos provenientes do exterior. Passaram a sabê-lo por experiência própria: eles próprios oferecem os acontecimentos mais procurados, pois possuem praticamente um monopólio enquanto contet providers no sector da violência real. (…) Tal significa que a agressão continua a vender-se e que quanto mais impiedosa for, maior é a recompensa mediática. Desalmadamente divertidos, os agressores percebem os motivos disso: os sistemas nervosos dos habitantes do palácio de cristal podem ser ocupados sem dificuldades por quaisquer invasores, pois os referidos ocupantes, entediados com o palácio, continuam à espera de notícias do exterior.»
Peter Sloterdijk, O Palácio de Cristal, Relógio D’Água, 2005, pp. 195
É esse entretenimento que aqui recusamos. O nosso mundo não pode ser um palácio de cristal e nós não podemos comportar-nos como ocupantes entediados de tal palácio, ávidos por novos acontecimentos, consumidores de terror. O mundo não deve ser encarado como um palco, ou como um circo romano, onde as vítimas aguardam aterrorizadas a entrada dos leões para gáudio do público. É que as vítimas também somos nós.
***
«Podem [os terroristas] confiar no facto de que a única medida anti-terrorista que garantiria o êxito, a saber, o silêncio absoluto dos media quanto aos novos ataques (ou então a instauração de uma quarentena da informação que produzisse uma distância entre o atentado e o seu eco sensacional), seria inevitavelmente bloqueada, porque aqueles fariam questão de exercer o seu dever de informar.»
Peter Sloterdijk, O Palácio de Cristal, Relógio D’Água, 2005, pp. 196
Silenciar o terrorista e a sua obra, não significa enfiar a cabeça na areia, mas sim, adoptar a “única medida anti-terrorista” que garante o êxito da luta contra o terrorismo.
quinta-feira, maio 26, 2011
Para onde pende o prato da balança

A leitura prossegue a bom ritmo.
David Harvey analisa, como ninguém, a realidade com duas lentes bastante potentes: a lente da geografia e a lente marxista. Tratam-se de dois instrumentos de análise que, combinados e bem utilizados, conferem ao cientista social uma capacidade acrescida de leitura e compreensão do mundo, da contemporaneidade, da globalização do capitalismo, das suas causas e dos seus efeitos.
O seu ataque ao capitalismo não é cego. Ele reconhece nessa forma de organização económica e social virtudes e defeitos. Contudo, a leitura da sua obra revela claramente para onde pende o prato da balança.
***
«A saga do capitalismo está repleta de paradoxos, ainda que a maior parte das formas de teoria social (sobretudo a teoria económica) renuncie inteiramente a tê-los em conta. Do lado negativo, temos as crises económicas periódicas e muitas vezes localizadas que pontuaram a evolução do capitalismo, incluindo as guerras mundiais intercapitalistas e interimperialistas, os problemas da degradação ambiental, a perda de habitats de biodiversidade, o aumento em flecha da pobreza entre populações em crescimento, o neocolonialismo, as graves crises de saúde pública, as múltiplas alienações e exclusões sociais, e as tensões provocadas pela insegurança, a violência e os desejos insatisfeitos. Do lado positivo, há algumas pessoas que vivem num mundo onde os níveis de vida e de bem-estar material nunca foram tão elevados, onde as viagens e comunicações passaram por uma revolução e onde as barreiras espaciais físicas (mas não sociais) às interacções humanas se reduziram muito, onde os progressos médicos e biomédicos proporcionam a muitos uma vida mais longa, onde se construíram cidades imensas, em desenvolvimento e, em muitos aspectos, espectaculares, onde o conhecimento prolifera, onde a esperança está sempre a brotar e onde tudo parece possível (desde a autoclonagem até às viagens espaciais).»
David Harvey, O Enigma do Capital, Bizâncio. 2011, pág. 136
domingo, abril 17, 2011
A globalização eleitoral finlandesa

O futuro do nosso país decide-se hoje, nas urnas da Finlândia. Com efeito, um voto colocado numa urna na longínqua Finlândia pode gerar uma tempestade conjuntural aqui em Portugal.
É irónico: parece que são mais relevantes para o futuro do nosso país, os votos dos eleitores finlandeses do que os votos dos eleitores portugueses no próximo dia 5 de Junho.
quarta-feira, março 09, 2011
Lampedusa

quinta-feira, março 03, 2011
Ainda sobre o descontentamento do mundo

O filósofo francês Gilles Lipovetsky lá tenta pôr água na fervura ao analisar a sociedade hipermoderna. Afirma ele que “a depreciação dos valores supremos não continuará sem limites, o futuro continua aberto” (2011 [2004], pág. 106). Ou seja, ainda há esperança, ainda é possível inverter o rumo que nos arrasta para o fim. Como se não houvessem pontos de não retorno. Como se os limites a não transpor, e a partir dos quais não se pode voltar atrás, se fossem afastando sempre à nossa frente. Como se fosse possível trazer à vida as culturas tribais com todo o seu património perdido, a sua arte, a sua língua…perdidos para todo o sempre. Como se fosse possível voltar a ver os dodós nas ilhas Maurícias.
Não se trata só de uma “depreciação” de valores. Trata-se de uma destruição de valores.
Lipovetsky esquece a geografia. Como se todas as sociedades do mundo fossem hipermodernas. A maior parte delas não é. O mundo está longe de ser plano. Se há sociedades que são realmente hipermodernas, conforme lhes chama, outras ainda vivem na Era Moderna, outras na Idade Média e outras na Idade da Pedra - sociedades de caçadores recolectores encontradas nas selvas, ameaçadas agora pelas sociedades hipermodernas, hiperconsumistas, hiperdestrutivas.
Esta é uma visão pessimista e niilista, quase apocalíptica, eu sei. Mas assim é. O mundo transforma-se, sempre se transformou, na verdade. Mas esta transformação, hoje, abeira-se da destruição. Estamos cada vez está mais longe de um paraíso na Terra. Estamos cada vez mais longe do Paraíso.
***
Fica a citação completa de Lipovetsky:
“Ninguém negará que o mundo, tal como está, provoca mais inquietação do que um optimismo desenfreado: alarga-se o abismo Norte-Sul, as desigualdades sociais aumentam cada vez mais, o mercado mundializado reduz o poder que as democracias têm para se governarem. Mas será que isto nos autoriza a diagnosticar um processo de «rebarbarização» do mundo, no qual a democracia não é mais do que uma «pseudo-democracia» e um «espectáculo comemorativo»? Seria subestimar o poder de autocrítica e de auto-correcção que continua a habitar no universo democrático liberal. A era presentista está tudo menos fechada, encerrada em si mesma, dedicada a um niilismo exponencial. Porque a depreciação dos valores supremos não continuará sem limites, o futuro continua em aberto. A hipermodernidade democrática e mercantil não disse a sua última palavra: ela apenas está no início da sua aventura histórica.”
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
O olhar crítico de Orlando

domingo, fevereiro 27, 2011
Razões para ser crítico
Como podemos nós estar contentes com o mundo, tal qual se nos apresenta hoje? Há mil razões para ser crítico. Não compreendo por isso os contentes deste mundo. Os alinhados do capitalismo. Os felizes com tanta infelicidade, quando caminhamos cada vez mais rapidamente para o precipício. Esse precipício que nos chama e ao qual hipnoticamente respondemos, avançando paulatinamente na sua direcção. É preciso travar a lenta marcha que a ele nos conduz. É preciso ser crítico. Há fortes razões, económicas, sociais e ambientais que reforçam o nosso descontentamento.sábado, janeiro 23, 2010
A Jangada da Medusa

«Logo à primeira vista podem distinguir-se o grupo da depressão na parte esquerda do quadro, e o grupo da esperança na parte direita; o primeiro continua de olhos cravados na sua miséria enquanto o segundo fita o navio salvador no horizonte. Face ao extremo, estes náufragos exprimem a disputa entre esperanças e desânimos constitutiva da totalidade da época moderna. Desde o motim dos capitães de Vasco da Gama e a sua repressão, a campanha da globalização é uma guerra permanente dos humores e um combate pelos meios de orientação que é da ordem da hipnose de grupo – e desde recentemente: pelo poder de programação nos mass media e pelo poder de consulta nas empresas.»
Peter Sloterdijk, O Palácio de Cristal, Relógio D’Água, 2005, pp. 91-92.
sábado, março 07, 2009
A Era Global

Eduardo Lourenço, entrevista ao Diário de Notícias, 27 de Julho de 2001
«Com o estabelecimento do sistema monetário internacional de Bretton Woods, em 1944, a globalização terrestre pode considerar-se completa; mas, seja como for, ficou terminada o mais tardar nos anos 60 e 70 com a instalação de uma atmosfera electrónica e uma envolvência de satélites na órbita terrestre.»
A globalização passou à história. A história passou à história. A modernidade passou à história. O choque de civilizações, contudo, prossegue. Tratam-se de fricções tão imperceptíveis como o deslizar das placas tectónicas. Por vezes, lá surge um foco de tensão, um ponto de ruptura, um sismo, um tsunami, aqui e ali…
Esta é a Era Global, pós-histórica, pós-moderna e do conflito civilizacional.
domingo, outubro 07, 2007
Sus! Marx outra vez?!
Karl Marx (1818-1883), «Kommunistiches Manifest», in Patrick Gardiner, Teorias da História. FCG. 4ª ed. Pág. 164.
Eis a abertura dos mercados orientais, da China e da Índia e de outras chinas e índias, lá, onde a vida humana, assim como o trabalho, de tão numerosa que é se desvaloriza, como se uma lei económica caprichosamente se aplicasse também às vidas humanas, tal como ao trabalho. É nestes países, onde todos os dias os direitos humanos são pisados, que agora se instalam as empresas geradoras de riqueza no mundo – uma riqueza desigualmente distribuída, entenda-se.
É que já no século XIX, Marx havia notado:
Quanto menos habilidade e demonstração de força o trabalho manual exige, isto é, quanto mais a indústria moderna se desenvolve, mais o trabalho dos homens é substituído pelo das mulheres e das crianças.
Karl Marx, «Kommunistiches Manifest», in Patrick Gardiner, Teorias da História, FCG. 4ª ed. pág. 165
E David Landes, um historiador actual, crítico de Marx, também o nota:
A história dos primórdios da industrialização é invariavelmente uma crónica de trabalho árduo por baixo salário, para não falar de exploração. Uso esta última palavra, não no sentido marxista de pagar ao trabalho menos do que o seu produto (que outro modo haveria de o capital receber a sua recompensa?), mas no sentido significativo de obter mão-de-obra compulsória de pessoas que não podem dizer «não» - de mulheres e crianças, escravos e semiescravos (os involuntários servos da gleba).
David Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações, Gradiva, 6ª edição. Pág. 427.
É claro, que actualmente tal só ocorre nalguns lugares do mundo.
Numa versão mais actual desta evidência, os que realmente pagam a factura da globalização económica e financeira (leia-se, do desenvolvimento da "indústria" moderna), os mais fracos, já não são as mulheres nem as crianças das sociedades ocidentais, mas sim os ingénuos e oprimidos trabalhadores do outro mundo – esse a que convencionaram chamar de Terceiro, como se não tivéssemos nada com aquilo.
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