«Cruzar-se contra a “mundialização” ou mesmo contra a “globalização” tem o mesmo sentido que lutar contra a lei da gravidade. Estamos nela e vivemos nela e dela. A única questão é conciliá-la com a democratização do mundo…»
Eduardo Lourenço, entrevista ao Diário de Notícias, 27 de Julho de 2001
Eduardo Lourenço, entrevista ao Diário de Notícias, 27 de Julho de 2001
«Com o estabelecimento do sistema monetário internacional de Bretton Woods, em 1944, a globalização terrestre pode considerar-se completa; mas, seja como for, ficou terminada o mais tardar nos anos 60 e 70 com a instalação de uma atmosfera electrónica e uma envolvência de satélites na órbita terrestre.»
Peter Sloterdijk (2005), Palácio de Cristal – Para Uma Teoria Filosófica da Globalização, Relógio D’Água
A globalização passou à história. A história passou à história. A modernidade passou à história. O choque de civilizações, contudo, prossegue. Tratam-se de fricções tão imperceptíveis como o deslizar das placas tectónicas. Por vezes, lá surge um foco de tensão, um ponto de ruptura, um sismo, um tsunami, aqui e ali…
Esta é a Era Global, pós-histórica, pós-moderna e do conflito civilizacional.
A globalização passou à história. A história passou à história. A modernidade passou à história. O choque de civilizações, contudo, prossegue. Tratam-se de fricções tão imperceptíveis como o deslizar das placas tectónicas. Por vezes, lá surge um foco de tensão, um ponto de ruptura, um sismo, um tsunami, aqui e ali…
Esta é a Era Global, pós-histórica, pós-moderna e do conflito civilizacional.