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terça-feira, abril 14, 2020

Prescientes

O Presidente Barack Obama (2014), ao contrário do primata que ocupa actualmente a Casa Branca. Ora vejam só.




E Bill Gates (2015), pois claro. Aqui.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Enquanto isso, na América

Enquanto isso, na América trava-se uma batalha épica, uma espécie de contra-ofensiva desesperada, uma “Batalha das Ardenas” contra a vaga neoliberal que tudo invade. Obama, contra a corrente principal que se faz sentir no mundo, e também em Portugal, que visa a desagregação do Estado Providência, tenta impor o ObamaCare, e, dessa forma, democratizar o sistema de saúde Norte-americano, abrindo a prestação de cuidados de saúde aos que no actual sistema se veem privados desses cuidados, em suma, aos mais pobres e classes médias endividadas, aos que não têm dinheiro para pagar às poderosas seguradoras pelos tratamentos necessários.

Esta gente contra a qual Obama actualmente se bate – os do Tea Party do Partido Republicano - não brinca em serviço na defesa das classes mais ricas (move-os na verdade uma visão de classe). Recentemente votaram uma lei que implica a retirada das senhas de alimentação do programa Federal a mais de 3,4 milhões de pobres em 2014. Outro insulto aos pobres noticiava o editorial do New York Times de 20 de Setembro.

O desfecho deste braço-de-ferro é de extrema importância, pois não é só o ObamaCare que está em causa. É a própria sobrevivência da democracia, na verdadeira acepção da palavra.

sábado, junho 22, 2013

sábado, novembro 05, 2011

Também tu, Obama?!


Obama e Cameron, ao recusarem a aplicação da Taxa Tobin – a tributação dos movimentos de capitais -, mostram, mais uma vez, a sua verdadeira face: a de servidores e testas de ferro de obscuros interesses financeiros antidemocráticos. Afinal a quem servem eles, na verdade? Não deveria ser a democracia? Contudo, parecem defender mais as organizações financeiras multinacionais e os patrões da alta finança do que os povos que os elegeram. Mais uma traição à democracia.

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Já em 2002, Ignacio Ramonet alertava (os destaques são nossos):

"Podem as sociedades democráticas, durante muito tempo, tolerar o intolerável? É urgente deitar grãos de areia nestes movimentos devastadores dos capitais. De três formas: supressão dos “paraísos fiscais”; aumento da fiscalidade sobre os rendimentos do capital; tributação das transacções financeiras.

(…)

A tributação dos lucros financeiros é uma exigência democrática mínima. Esses lucros deveriam ser tributados da mesma forma que os rendimentos do trabalho. Tal não acontece em nenhum lado, nomeadamente no seio da União Europeia.

A liberdade total de circulação de capitais desestabiliza a democracia. É por isso que importa implementar mecanismos dissuasivos. Um dele é a Taxa Tobin, assim chamado pelo nome do Prémio Nobel da Economia, o americano James Tobin que a propôs em 1972. Trata-se de tributar, de forma módica, todas as transacções no mercado de capitais para os estabilizar e, simultaneamente, para encontrar receitas para a comunidade internacional. À taxa de 0,1%, a Taxa Tobin conseguiria, num ano, qualquer coisa como 166 mil milhões de euros, duas vezes mais do que o total anual necessário para erradicar a extrema pobreza em cinco anos."

Ignacio Ramonet, Guerras do Século XXI, Campo das Letras. 2ª ed. 2003. pág. 106-107.

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Parece que o Presidente Cavaco Silva vai aos EUA encontrar-se com Obama: porque não tenta convencê-lo a abraçar a Taxa Tobin? (Eu sei, eu sei…é uma piada.)

Cavaco Silva clama por unidade social. Mas como, se os lucros não são tributados da mesma forma que os rendimentos do trabalho? Como pode haver unidade social quando não há justiça na distribuição dos sacrifícios?

sábado, março 27, 2010

History


President Obama Signing the Bill (Health Care Reform), 2010

sexta-feira, março 19, 2010

“Yes we can!”


Obama vs lobbie das seguradoras.
Obama apostou tudo na reforma do sistema de saúde americano. Desde o princípio que jogou uma cartada muito alta. Quer reformar o sistema de saúde porque, como disse no Verão, “é o Presidente dos Estados Unidos da América”, mas, ser o Presidente não significa necessariamente que detenha o poder. Nas democracias modernas o poder já não reside em quem governa, ou seja, em quem é suposto representar o povo. O poder está noutro lado.
Será que o homem do “Yes we can!” pode realmente? Oxalá possa!
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Se no domingo Obama não vencer o lobbie das seguradoras, então quem poderá vencer? O seu “Yes we can!” cairá pela base.
Para que servirá então ser o Presidente, se afinal, não pode?

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