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segunda-feira, julho 11, 2011

Glórias do futuro*

Com efeito, estamos prenhes de ouvir falar das glórias do passado. Que se calem essas vozes! Que se cale esse hino!

Queremos saber das glórias do futuro!

sábado, agosto 30, 2008

Portugal, o Hino e o Porvir

“Embora não pareça, o homem, naquilo que tem de criador, não provém do passado e sim do futuro. Provém do futuro, provém da sua expectativa, e dirige-se dele ao presente, isto é, rumo ao presente a partir da convocação que lhe fazem os seus projectos.”

Santiago Kovadloff, “A construção do Presente. Feições filosóficas do conceito de Trauma” in O Estado do Mundo, FCG, Tinta da China, 2006.

Todas as novas nações se fundam no porvir. Quando nascem estão prenhes de futuro, esperança e projectos. Os seus vagidos são gritos do Ipiranga. E enquanto o presente for vivido em função do porvir, tudo avança. (“O mundo pula e avança como uma bola nas mãos de uma criança”, não é verdade?!) E enquanto os Homens viverem o seu presente em função do porvir, os escolhos no caminho serão desafios a transpor. O problema coloca-se a partir do momento em que se enfatiza um passado comum em detrimento de um futuro partilhado. Quando as vozes do passado soam mais forte e as nações se enleiam nas teias da Saudade, os obstáculos no caminho passam a ser considerados problemas e não, desafios. Adquirem uma dimensão quase intransponível. Hesitamos. Quando a Esperança se alicerça nos feitos do passado, vive com a face voltada para trás. O fatalismo instala-se e transforma-se em Fado. O futuro passa a ser constantemente abortado. Vive-se à espera de Dom Sebastião, “quer venha ou não”. Assim é connosco, portugueses. Oiçamos a letra do Hino. Enleados nas teias da Saudade, fatalistas, sem futuro…

É preciso refundar Portugal. Precisamos viver um novo presente, já não em função do passado, mas fundado no porvir.


Discover Carlos Paredes!

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