E se te disser, Horácio, que tudo é possível dentro de determinados limites?
E que a vida é um instante de eternidade? Ou, se quiseres, um eterno instante.
Não se fará luz no teu espírito?
Não perceberás que em vão sondaste os limites da vida? E que toda essa parafernália científica que inventaste jamais nos poderá servir para esse fim?
E que a vida é um instante de eternidade? Ou, se quiseres, um eterno instante.
Não se fará luz no teu espírito?
Não perceberás que em vão sondaste os limites da vida? E que toda essa parafernália científica que inventaste jamais nos poderá servir para esse fim?
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A propósito das palavras de Agostinho da Silva:
…e aqui temos numerosas horas de conversa ou os dias se comprimem num momento, que o tempo nem sempre dura, e ao que não dura mesmo chamamos nós instante de eternidade…
Agostinho da Silva, Ir à Índia sem Abandonar Portugal, Considerações, Outros textos, Assírio & Alvim, Lisboa, 1994, pág. 106
…e aqui temos numerosas horas de conversa ou os dias se comprimem num momento, que o tempo nem sempre dura, e ao que não dura mesmo chamamos nós instante de eternidade…
Agostinho da Silva, Ir à Índia sem Abandonar Portugal, Considerações, Outros textos, Assírio & Alvim, Lisboa, 1994, pág. 106

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"E para a próxima, não vás no discurso dos políticos."
Talvez aos vossos olhos vos pareça um louco esfarrapado, de cabelos desgrenhados, esbracejando e vociferando impropérios contra o neoliberalismo, numa praia deserta, numa ilha perdida no oceano da Internet. E o neoliberalismo, qual navio, passa ao longe, alheio ao louco e à ilha, lento na sua rota, rumando a um naufrágio certo.