segunda-feira, novembro 16, 2009

A morte do albatroz

Segundo reza A Balada do Velho Marinheiro, cantada por Samuel Taylor Coleridge em 1797, abateu-se uma praga sobre a tripulação que ousou matar o albatroz e o seu navio teve um destino funesto. Ao marinheiro que abateu a ave, aguardou-o uma vida pior do que a morte.

Chris Jordan, captou as imagens de crias de albatroz mortas no atol de Midway com as entranhas cheias de plásticos coloridos que os pais, por equívoco, confundiram com alimentos no poluído Oceano Pacífico.


Nada de bom nos aguarda portanto, nem ao nosso navio.





O testemunho de Chris Jordan, AQUI.

domingo, novembro 15, 2009

sábado, novembro 14, 2009

quinta-feira, novembro 12, 2009

terça-feira, novembro 10, 2009


PODER POLÍTICO vs. poder judicial

The Thing That Should Not Be

Há sessenta anos atrás, o governo da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (U.R.S.S.) autorizou a detonação da primeira bomba atómica nas estepes do Cazaquistão – o “Primeiro Relâmpago”. Ao longo de quarenta anos a região foi palco de testes nucleares e sucederam-se 456 explosões atómicas. A população das imediações foi exposta, sem o saber, a radiações silenciosas que devastaram três gerações de pessoas. Resultado: mais de um milhão de seres humanos viu a sua saúde abalada e padece de doenças que vão desde cancros, doenças da tiróide, deformações congénitas, envelhecimento prematuro e doenças cardiovasculares entre outras.

Onde estão os responsáveis por este crime? Quem os condenou? Que tipo de governantes eram os que sujeitaram os seus concidadãos a tais suplícios?

As fotografias do fotógrafo Ed Ou (Reportagem da Getty Images), podem ser vistas AQUI.


A enfermeira Nurse Larissa Soboleva segura um bebé de dois anos, num orfanato de Semey, no Cazaquistão (a fotografia é de Novembro de 2008). Adil nasceu cego, com paralisia cerebral infantil e hidrocefalia, como resultado da exposição da sua mãe à radiação, durante os testes nucleares. Foi abandonado pelos pais e encontra-se num orfanato.


A mãe de Berik Syzdykov, que nasceu cego e deformado como resultado da exposição à radiação quando se encontrava no ventre materno, acompanha-o ao exterior.

domingo, novembro 08, 2009

O Homem e o Mundo

«O mundo começou sem o homem e acabará sem ele

Claude Lévi-Strauss (1955), Tristes Trópicos, Edições 70

Um dia, em Carachi…

«Todo o islamismo parece ser, com efeito, um método para desenvolver no espírito dos crentes conflitos insuperáveis, para salvá-los, a seguir, propondo-lhes soluções de uma simplicidade muito grande (grande demais).»

Claude Lévi-Strauss (1955), Tristes Trópicos, Edições 70

Terra Amada

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