sábado, julho 31, 2010

O amor esculpido atravessa as eras

Sarcófago dos Esposos ou Sarcófago de Cerveteri, c. 530-520 a.C.




A visão da perfeição absoluta

Auguste Rodin, O Beijo, 1886

sexta-feira, julho 30, 2010

Rodin

«E ele trabalhava, trabalhava, trabalhava com toda a paixão e toda a energia do seu corpo pesado e poderoso; de cada vez que avançava ou recuava impetuosamente, o soalho estalava. Mas ele não ouvia. Não reparava que, atrás de si, se encontrava um jovem silencioso, coração preso na garganta, felicíssimo por poder ficar a observar no seu trabalho um mestre tão excepcional. Tinha-se esquecido completamente de mim. Para ele, eu não estava ali. Só a figura, só a obra existia e para lá dela, invisível, a visão da perfeição absoluta.»

Stefan Zweig, O Mundo de Ontem, Recordações de um Europeu, Assírio & Alvim, 2005, pág. 168.

quinta-feira, julho 29, 2010

Aristóteles vs Emerson

Aparentemente, ninguém se torna médico apenas pela leitura de compêndios de medicina.

Aristóteles, Ética a Nicómaco, Quetzal Editores, 2004, pág. 253


Os bons livros substituem as melhores das universidades.”

Emerson citado por Stefan Zweig, O Mundo de Ontem, Recordações de um Europeu, Assírio & Alvim, 2005, pág. 113.


Afinal, em que ficamos?

terça-feira, julho 27, 2010

Um por todos e todos por um.


Viver e deixar viver

Viena, cerca de 1900, Mercado de Flores

«Viver e deixar viver» era a célebre máxima vienense, uma máxima que ainda hoje me parece mais humana do que todos os imperativos categóricos, e que se impôs de forma irresistível no seio de todas as camadas sociais. Ricos e pobres, checos e alemães, judeus e cristãos viviam juntos em paz, apesar de alguns dichotes esporádicos, e os próprios movimentos políticos e sociais estavam desprovidos daquele terrível ódio que só penetrou na circulação sanguínea da época como sequela venenosa da Primeira Guerra Mundial.

Stefan Zweig, O Mundo de Ontem, Recordações de um Europeu, Assírio & Alvim, 2005, pág. 38.

segunda-feira, julho 26, 2010

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