Acreditam os novos governantes que as empresas e a sociedade civil (o voluntarismo de certas instituições não governamentais) é que vão resolver os problemas sociais, como o desemprego, a fome, a iliteracia, a pobreza... Isto para justificar a retrocesso do Estado perante tais desígnios. O Estado, defendem, deve assumir apenas um papel regulador, intervindo o menos possível na economia e na sociedade. Menos Estado, melhor Estado, dizem. Emagrecer o Estado impõe-se, afirmam.
Como se a redistribuição da riqueza conduzida pelo Mercado e não pelo Estado, desse azo a uma justa redistribuição.
O Estado demite-se e curva-se perante as empresas e esquece...
Esquece que a vocação primeira de qualquer empresa é a geração de lucro e não a resolução de problemas sociais. E se algumas empresas desenvolvem algumas acções visando a ajuda aos pobres, como campanhas de recolha de fundos associadas à venda dos seus produtos ou serviços, tal tem por base a sua promoção aos olhos dos consumidores, e não um genuíno desejo de resolver problemas sociais.
Por outro lado, é sabido que aos territórios onde o Estado não chega, ou por impotência ou por falta de vontade ou de capacidade, é a sociedade civil que lá tem de se desenrascar...substituindo-se ao papel que o Estado deveria ter.
As ONG e a sociedade civil têm um papel importante na resolução dos problemas sociais mas o Estado tem o papel mais importante no que cabe à resolução desses problemas. Não deve por isso escudar-se na acção das ONG e da sociedade civil (e das empresas) para justificar a sua demissão de uma tarefa que lhe cabe: o da redistribuição da riqueza e da resolução dos problemas sociais.
Por estas razões as "novas" políticas "socialistas", de socialista não têm nada. E nem sequer são novas.
Como se a redistribuição da riqueza conduzida pelo Mercado e não pelo Estado, desse azo a uma justa redistribuição.
O Estado demite-se e curva-se perante as empresas e esquece...
Esquece que a vocação primeira de qualquer empresa é a geração de lucro e não a resolução de problemas sociais. E se algumas empresas desenvolvem algumas acções visando a ajuda aos pobres, como campanhas de recolha de fundos associadas à venda dos seus produtos ou serviços, tal tem por base a sua promoção aos olhos dos consumidores, e não um genuíno desejo de resolver problemas sociais.
Por outro lado, é sabido que aos territórios onde o Estado não chega, ou por impotência ou por falta de vontade ou de capacidade, é a sociedade civil que lá tem de se desenrascar...substituindo-se ao papel que o Estado deveria ter.
As ONG e a sociedade civil têm um papel importante na resolução dos problemas sociais mas o Estado tem o papel mais importante no que cabe à resolução desses problemas. Não deve por isso escudar-se na acção das ONG e da sociedade civil (e das empresas) para justificar a sua demissão de uma tarefa que lhe cabe: o da redistribuição da riqueza e da resolução dos problemas sociais.
Por estas razões as "novas" políticas "socialistas", de socialista não têm nada. E nem sequer são novas.
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