As revoluções são como pedras lançadas à quieta superfície de um lago. Agitam-na, provocam ondas de choque e depois tudo volta a ser como dantes. As águas, passadas as ondas de choque, retornam ao seu sossego. Muitos acreditam nisto e propalam a inutilidade das revoluções. Mas os efeitos das revoluções dependem principalmente da dimensão da pedra que é lançada, ou da rocha, ou do meteorito que cai sobre as águas.
Talvez a sociedade não seja como um lago, mas como um rio. Uma revolução pode mudar o seu curso. Mas mais uma vez depende da dimensão da pedra ou da rocha e da força com que é lançada. Talvez a mudança dependa também da força com que o rio corre.
Talvez o “Maio de 68” tenha sido uma pedra lançada ao charco, assim como o “25 de Abril”. Pois o tempo acabou por trazer o sossego ao limite das águas e já tudo permanece… (ou tudo muda?).
O que é certo é que os revolucionários de 68, quando chegaram ao poder, trouxeram-nos o neoliberalismo. Fizeram tudo ao contrário do que gritaram na rua. Esqueceram os ideais revolucionários na sua acção governativa. Agora festejam apenas a revolução da sua juventude, mas não foram capazes de mudar o curso das águas.
Do “25 de Abril”, passados estes anos, ainda se fazem sentir as suas ondas de choque nas ruas (não é a liberdade uma onda de choque?). Os que nos governaram desde então, porém, repetem os mesmos erros dos governantes de Maio de 68 e adoptaram o neoliberalismo como cartilha.
Talvez a sociedade não seja como um lago, mas como um rio. Uma revolução pode mudar o seu curso. Mas mais uma vez depende da dimensão da pedra ou da rocha e da força com que é lançada. Talvez a mudança dependa também da força com que o rio corre.
Talvez o “Maio de 68” tenha sido uma pedra lançada ao charco, assim como o “25 de Abril”. Pois o tempo acabou por trazer o sossego ao limite das águas e já tudo permanece… (ou tudo muda?).
O que é certo é que os revolucionários de 68, quando chegaram ao poder, trouxeram-nos o neoliberalismo. Fizeram tudo ao contrário do que gritaram na rua. Esqueceram os ideais revolucionários na sua acção governativa. Agora festejam apenas a revolução da sua juventude, mas não foram capazes de mudar o curso das águas.
Do “25 de Abril”, passados estes anos, ainda se fazem sentir as suas ondas de choque nas ruas (não é a liberdade uma onda de choque?). Os que nos governaram desde então, porém, repetem os mesmos erros dos governantes de Maio de 68 e adoptaram o neoliberalismo como cartilha.
Pois que se vão, e que dêem lugar a outras gerações. Que venham outras águas. Mais claras.
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