«Nas crises declara-se uma epidemia social que teria parecido um contra-senso a todas as épocas anteriores – a epidemia da superprodução. A sociedade vê-se de repente retransportada a um estado de momentânea barbárie; parece-lhe que uma fome, uma guerra de destruição generalizada lhe cortaram todos os meios de subsistência; a indústria, o comércio parecem-lhe aniquilados. E porquê? Porque a sociedade possui civilização em excesso, meios de subsistência em excesso, indústria em excesso, comércio em excesso. (…)
E como supera a burguesia as suas crises? Por um lado, pela destruição forçada de uma massa de forças produtivas; por outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais profunda de mercados velhos. Como então? Preparando crises mais generalizadas e mais graves, e reduzindo os meios para prevenir as crises. »
Marx, Karl (1848); «Manifesto do Partido Comunista» in Braga da Cruz (org.) Teorias Sociológicas (Antologia de Textos), Fundação Calouste Gulbenkian, 4ª edição, pág.66.
E como supera a burguesia as suas crises? Por um lado, pela destruição forçada de uma massa de forças produtivas; por outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais profunda de mercados velhos. Como então? Preparando crises mais generalizadas e mais graves, e reduzindo os meios para prevenir as crises. »
Marx, Karl (1848); «Manifesto do Partido Comunista» in Braga da Cruz (org.) Teorias Sociológicas (Antologia de Textos), Fundação Calouste Gulbenkian, 4ª edição, pág.66.
Vivemos na era em que se assiste à capitalização de quase tudo. Já não existem novos mercados a conquistar. Essa válvula de escape da burguesia investidora desapareceu.
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