Fidel Castro, a fiel fortaleza, sempre fiel, está longe de ter perdido a lucidez, como muitos gostariam que fosse.
Sempre fiel aos seus princípios e à Revolução, mesmo no fim, não deixa de estar atento ao mundo. Manifestou a lucidez que não teve Hoxa ou que não tem Mugabe, ao retirar-se do Poder em Cuba. Manifestou lucidez ao receber na sua ilha o Papa João Paulo II. Mas mais do que acreditar em Deus, crê no Homem e na Revolução.
Está lúcido quando ouve Ban Ki-moon a propósito da Cimeira de Copenhaga sobre o clima, ou os generais do Pentágono, acerca da ameaça ambiental à segurança dos EUA, e preocupa-se com a sobrevivência dos pobres do mundo.
Ao receber estudantes de Direito venezuelanos referiu que jamais poderá ser revolucionário aquele que não acredita no Homem. Essa pele não cabe aos ressentidos da vida, nem aos “contentes com o mundo”. E nem as distopias em que se transformaram todas as utopias, sempre que o Homem as tentou levar à prática, o demovem da crença na Humanidade.
Eis Fidel, semper fidelis.
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