quarta-feira, junho 23, 2010

Tenham coragem! Acabem com elas.

Se “ou pagam todos ou não paga ninguém”, como diz aqui Miguel Relvas, então que não pague ninguém e, que paguem todos, ou seja, acabem com as portagens. Os contribuintes pagam, cada um de acordo com as suas possibilidades (pelo menos assim deveria ser). É o princípio da universalidade. Neste caso, paradoxalmente, é possível ter sol na eira e chuva no nabal.

As portagens são uma taxa medieval. A sua existência é um factor que impede o desenvolvimento e o crescimento económico. São uma taxa que recai sobre todas as empresas que querem fazer chegar de forma célere os seus produtos aos mercados de consumo ou receber rapidamente as matérias-primas e mercadorias. São um entrave à livre circulação. Liberalizemos a circulação. Os custos de transporte reduzir-se-iam e tal reflectir-se-ia numa baixa generalizada dos preços e num aumento de competitividade das empresas. Além disso as portagens dificultam a solidariedade regional. Se todos os contribuintes pagassem a circulação nas auto-estradas daqueles que residem no interior, não seria essa uma forma de solidariedade regional?

Tenham coragem, senhores políticos, abram os olhos, e não pensem apenas no curto prazo.

Acabem com as portagens.

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