Diz o professor JAM que: "A Europa não pode ser comandada por delegados de propaganda da banha da cobra e por caixeiros viajantes ao serviço do poder bancoburocrático."
E não pode mesmo. Doutra forma, esta Europa não valerá a pena. Mais valerá então sairmos dela, para regressarmos a esse mundo onde estivemos desde o século XV até 1986 e do qual saímos para "entrar" na Europa. E deveremos regressar pelo Atlântico, de preferência.
O Brasil, a Índia, a China, Angola e porque não, Timor, são logo ali ao dobrar do Oceano, para lá do horizonte. Estão mais próximos de nós do que parece. E amanhã a hora será deles, se não é já hoje. Afinal só iríamos reencontrar velhos amigos, companheiros de jornada de longa data.
Se os europeus, de além Pirinéus, persistirem na imposição dessa "banha da cobra" de uma Europa "bancoburocrática", então teremos de recusar. Será hora de zarpar. Sair da Europa tão depressa como nela entrámos. Por que não?