Ao ampliar os seus horizontes físicos, o homem sente-se tentado a julgar-se preparado para o acontecimento da Cultura. Porém, conhecer mais nomes célebres e lugares estranhos não desperta o carácter primordial duma cultura, que é o de ser livre de orgulho e dispensado da inteligência de grupo.
Agustina Bessa-Luís
(lido no Público, 15 Outubro de 2011, pág. 8 do caderno P2) , no dia de aniversário dos 89 anos de Agustina.
Não fosse a dificuldade em entender o (para mim ambíguo) significado da "inteligência de grupo" e subscreveria o texto de Agustina. Cada vez menos adiro à linguagem fechada até com a interrogação se, no fundo, não quererá dizer nada. É como se fosse necessário a ela recorrer para vencer a barreira de uma censura prévia, que (ainda) não existe, mas que o pensador teima em enfrentar...
ResponderEliminar(vou ler todo o texto, a ver se me esclareço)