© AMCD
Quando a tendência global aponta
para a compressão do espaço-tempo, ou seja, para a redução das distâncias relativas
(distância-custo e distância-tempo) e dessa forma para a aproximação de todos os lugares do
planeta entre si, eis que Portugal decide rumar no sentido oposto, perseguindo
o velho hábito medieval da colocação de portagens em quase tudo quanto é via. E assim,
a região de Trás-os-Montes torna a ficar mais distante da capital pelo aumento da distância-custo. E se nos quisermos furtar ao custo da distância,
calcorreando vias não portajadas para lá chegar, então aumentará a distância-tempo.
Não há como escapar. Quando todo o planeta encolhe, Portugal dilata-se. É obra!