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Não pensa ele noutra coisa. Ao dizê-lo, já está, na verdade, a acenar com mais austeridade. E di-lo no dia em que aos funcionários públicos foi subtraído (usemos um eufemismo) o subsídio de férias. Raia o cinismo. Já pondera mais austeridade. Só faltam as medidas, mas ainda é cedo para falar delas. Aguardemos pois, que ele e o governo que nos desgoverna ponderem o melhor momento para desferirem a "boa nova". Talvez quando os portugueses estiverem na praia com a família, quem sabe?
Não pensa ele noutra coisa. Ao dizê-lo, já está, na verdade, a acenar com mais austeridade. E di-lo no dia em que aos funcionários públicos foi subtraído (usemos um eufemismo) o subsídio de férias. Raia o cinismo. Já pondera mais austeridade. Só faltam as medidas, mas ainda é cedo para falar delas. Aguardemos pois, que ele e o governo que nos desgoverna ponderem o melhor momento para desferirem a "boa nova". Talvez quando os portugueses estiverem na praia com a família, quem sabe?
Mas afinal, quem
não sabia que esta austeridade acabaria por conduzir a mais austeridade? Pelos
vistos só o Ministro Gaspar. Diz ele que as receitas do IRC "registaram uma evolução menos favorável do que se esperava em resultado dos menores lucros das empresas neste contexto de recessão prolongada”. (os sublinhados são nossos)
Caramba! Outra surpresa? Outro lapso? Outro equívoco? Mas
como é possível? Andaram todo o tempo entretidos a semear recessão e agora
dizem-se surpreendidos com os efeitos da recessão que semearam?
Primeiro foi a taxa de desemprego que se tornou
surpreendentemente maior do que a esperada, e agora as receitas dos
impostos, que foram menores do que as esperadas. Ó céus! Ó mundo cruel! Ó abrenúncio!
Gaspar avança de surpresa em surpresa e Portugal, dizem eles, está no bom
caminho.
Mas que gente é esta?