A questão que cada vez mais se
coloca é a seguinte: para quando uma Primavera Mediterrânica? A continuarem assim
as “políticas de austeridade” e a miopia política dos dirigentes, será apenas
uma questão de tempo. A outra, a Primavera Árabe, começou quando Mohamed
Bouazizi se imolou pelo fogo. Quase todo o sul do Mediterrâneo, de Tunes a Damasco, se agitou e agita ainda nalguns lugares. Só faltava agora que outro fogo de Primavera
alastrasse aos países da margem norte do “Mar no Meio da Terra” pelos quais já
passa a linha de demarcação da pobreza. E assim, num ápice, passámos
do Norte ao Sul do mundo, na geografia flexível da globalização.
Chegaram os "corralitos".
Chegaram os "corralitos".
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