A Constituição transformou-se
numa barricada que separa os contendores. De um lado estão os que nela se
acoitam; do outro, os que a querem “derrubar”. De um lado é vista como uma
protecção; do outro, como um obstáculo. Chovem pedras de ambos os lados.
Há quem apresente modelos de
Constituições flexíveis e mutantes que encaixam tudo ao longo dos tempos, como
a Americana, que encaixou a escravatura, depois o apartheid, e mais recentemente a discriminação positiva das
minorias…Outros falam de Constituições como a nossa, que consagra princípios
gerais e imutáveis, prevalecentes, quaisquer que sejam as circunstâncias, como
os princípios da proporcionalidade e da igualdade. Qual é o melhor modelo, perguntam.
No entanto não surpreende que os
defensores de doutrinas e ideologias promotoras da desigualdade vejam na actual
Constituição um óbice à sua acção.
Questionar o modelo num momento destes, é desviar a atenção para... outra discussão
ResponderEliminare sei a quem isso interessaria