Evolução da taxa de variação do PIB de Portugal, em termos homólogos
Em relação ao crescimento trimestral
do PIB faço minhas as palavras de Medeiros Ferreira no Córtex Frontal e acrescento uns “se”. Nada
contra o crescimento, com certeza, se esse crescimento implicar a redução do
desemprego, da pobreza e das desigualdades sociais. Crescimento sim, se não for
à custa da degradação ambiental nem de atentados à Vida e às culturas locais, ameaçadas em todo o espaço planetário.
Afinal, como olhar para um degrau
que se subiu, quando se desceram tantos degraus (dez trimestres consecutivos)?
Fizeram bem os que observam este crescimento
trimestral do PIB com cautela, inclusive os ministros do Governo que não
embandeiraram em arco, há que dizê-lo. Este crescimento ainda não é de fiar.
O crescimento é um meio para atingir o desenvolvimento. De nada nos servirá, se não atingir esse fim.
***
Adenda: na verdade se observarmos a evolução da taxa de variação do PIB, em termos homólogos, constatamos que o Produto Interno Bruto diminuiu 2,0% em volume no 2º trimestre de 2013, como refere aqui o INE.
Sem comentários:
Enviar um comentário