Um dia, num ano distante do longínquo
século XX, numa aula de Transformações Sócio-culturais, disse ao professor que África
não deixaria de ser África e que se no passado as guerras tribais se faziam com
azagaias, no futuro prosseguiriam com metralhadoras. O homem não gostou, não
comentou e prosseguiu. Diabo de comentário fatalista, o meu. Mas o que é certo
certo é que a AK-47 lá está.
E agora, de quem é a
responsabilidade? Da arma, da mão que a empunha ou da mão que a fabricou? O
mundo é realmente um lugar complicado.
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