Dedicada a Torquato da Luz
Agora que a Primavera arribou à tua cidade, lembro-te poeta.
Sim, ela veio numa embarcação e subiu o Tejo. A sua nau deu
duas voltas ao estuário e atracou. Exactamente no Cais das Colunas.
Ela desembarcou poeta.
Procurou-te e estranhou a tua ausência. A tua ausência, poeta.
A Primavera é uma esteta, poeta. Já não consegue imaginar
outra cidade mais bela.
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