Em meados do século IX, o Islão instituíra já uma política de recrutamento
militar sem igual: a aquisição de jovens não muçulmanos que, com o estatuto de
escravos, eram educados segundo a fé islâmica e treinados para serem soldados.
John Keegan, Uma História da Guerra, Tinta da China,
2009, pág. 60
A velha prática persiste com
algumas modificações. Hoje jovens não muçulmanos* são primeiro radicalmente doutrinados na fé islâmica, tornando-se assim,
de cérebro lavado, em escravos de uma ideologia radicalizada. Oferecem-se depois
como terroristas que se querem rebentar e matar à lei da bomba.
Autómatos. Homens-bomba. Assassinos.
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(*) “Segundo o AIDV, há 130 holandeses no Estado Islâmico (na Primavera de
2014, pelo menos 13 tinham sido mortos no campo de batalha). E, segundo o BFV,
400 a 550 alemães, tendo 150 regressado entretanto, embora o recrutamento continue
activo. No contingente teutónico, teria havido, pelo menos, 60 baixas.” (Nuno
Rogeiro, O Mistério das Bandeiras Negras, Passado, Presente e Futuro do «Estado
islâmico», Verbo, 2015, pág. 102.)
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