Para que neste blogue fique registado: Mário Soares morreu esta tarde.
Muito haveria a escrever. Outros fá-lo-ão ou já estão a fazê-lo. Mário Soares ficará para a História, a nossa História, que será escrita e reescrita e escrita novamente. Os vindouros saberão.
Curiosamente a recordação mais aprazível que dele tenho é a das suas apresentações na RTP 1 da série da BBC, O Século do Povo, quando no final rematava com o seu enfoque no século XX português. Uma História que em grande parte viveu e em parte protagonizou. Sabia do que falava. Recordo assim o Mário Soares na sua faceta pedagógica. Foi um homem do Século do Povo. Foi um democrata e um amante da liberdade, pois claro. Neste século XXI, interveio quando pressentiu que o neoliberalismo representava uma ameaça à democracia e ao Estado social.
Parte agora, quando a democracia se encontra em crise aguda, como se vê pela ascensão dos demagogos e pela separação entre o poder e a política.
Parte agora, quando a democracia se encontra em crise aguda, como se vê pela ascensão dos demagogos e pela separação entre o poder e a política.
Enfim, muito haveria a escrever. Outros fá-lo-ão e já estão a fazê-lo.
Até sempre Mário Soares.
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