Alheada do nosso quotidiano, das nossas querelas, das nossas
mobilizações, longe, corre a frente polar. Longe caem as chuvas que fertilizam os campos e lavam as cidades outonais. Longe vai o tempo em que o Outono era
Outono. O pó do Verão paira e entope ainda as nossas narinas. A continuar assim
o Verão de São Martinho vai ser uma pilhéria, uma ironia, um Verão pontual
perdido entre dias de Verão. Maldito céu azul.
Que venham as tempestades.
Que venham as tempestades.
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