“É triste e revoltante constatar, que cerca de seis séculos depois de os
filhos de África terem sido levados em condições degradantes nos navios
negreiros para as Américas onde, na condição de escravos, contribuíram para o
florescimento de grandes economias, hoje a saga se repete, embora numa
conjuntura diferente.”
Presidente de Angola, João
Lourenço, Discurso no Parlamento Europeu
(04/07/2018)
A escravatura continua a existir, embora numa conjuntura diferente. Já o
tínhamos referido aqui.
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O Presidente João Lourenço sabe do que a África precisa para superar a crise estrutural e crónica de
que padece: investimento directo estrangeiro gerador de emprego, um plano
Marshall. Numa palavra: desenvolvimento. No entanto está consciente de que tal
desígnio só se atinge a médio ou a longo prazo, facto que não se compadece com a
necessidade de atacar no curto prazo os problemas humanitários que grassam no
continente e que se assomam às nossas portas.