Não há comunidades situadas, presas aos lugares; não existem fronteiras
para o pensamento e para a cultura; não existem condições culturais que
permitam a longa estabilidade temporal das permanências vernaculares. Como
dizia o poeta Luís de Camões,
Mudam-se os
tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser,
muda-se a confiança;
Todo o mundo é
composto por mudança,
Tomando sempre
novas qualidades.
Álvaro Rodrigues, Vida no Campo (2011), pág. 235
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