George Steiner (1929-2020)
Esvaziamos da sua humanidade aqueles a quem negamos a palavra. Tornamo-los nus e absurdos. O “silêncio de pedra” pode ser uma imagem literal e terrível do murmúrio confuso, ou na ausência de discurso, do “petrificado”. Quando o diálogo com os outros se quebra a Medusa domina o interior do nosso ser.
George Steiner (1971), No Castelo do Barba Ruiva,
Relógio D’Água, 1992, Pág. 118.
Até sempre, George Steiner.
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