Basta ver como até na academia, particularmente nas
ciências sociais e humanas, o conhecimento é ativismo e ignorância. Os estudos
culturais, de género, pós-colonialismos, literaturas disto e daquilo, estudos críticos
e mesmo algumas derivas mais loucas e disparatadas que tanto podem ser estudos homossexuais,
guionismo pós-pornografias, seminários de masturbação feminina como promoção da
diversidade, os mais de cem géneros, as monomanias libertistas, a afro-matemática,
as denúncias sobre geografia machista, seriam apenas hilariantes, se não fossem
levadas a sério.
(…)
A visão do mundo ocidental e as suas políticas dominantes
apresentam-se como forma hipermoderna de tirania. Afinal esta é a melhor civilização
de sempre, tão boa que não tem alternativa, o seu absolutismo sinuoso é
incontestado.
João Maurício Brás,
Os
Democratas que Destruíram a Democracia, 2019, Opera Omnia, pág. 12.
***
Estamos cada vez mais tomados por
uma visão dualista, entre opressores e oprimidos, como se a realidade não fosse
ela mais complexa. Como se os que agora se vitimizam, ou os que dizem ser os
oprimidos da história, também eles (muitos deles, nem todos) não tivessem feito parte do jogo. E como se
o jogo não fosse ele mais complexo, muito para além de uma análise dual entre
dominadores e dominados.
A civilização ocidental é a
melhor de todas. Ainda é, e provavelmente será. Legou-nos o melhor da filosofia,
da ciência, da matemática, da música, do teatro, do cinema, da pintura, do
desporto olímpico, etc., etc., etc. Mas há quem ande por aí, entre nós, na Academia,
a tentar desvalorizá-la, ainda que seja emulada por todas as outras
civilizações.
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