Maria Filomena Mónica, O Olhar do Outro, Relógio D'Água, 2020
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Olhar jocoso e sobranceiro, o dos ingleses anglicanos e protestantes. Excessivamente ousados no diagnóstico do atraso deste país, quando o deles avançava a todo o vapor, nos séculos XVIII e XIX. Entre eles há, contudo, excepções.
Gostei mais do olhar metódico e quase científico, certeiro até, dos alemães e do dinamarquês. É mais fácil gostar de quem gosta de nós ou até nos considera bem.
A escrita fluída permite uma leitura fluída.
Não existe um grande equilíbrio na dimensão dos vários
relatos, isto é, alguns são breves outros longos, embora sejam todos bem
enquadrados por notas biográficas que ajudam a contextualizar os olhares.
Ainda assim, de MFM, gostei mais do seu Bilhete de Identidade.
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