Albrecht Dürer criador de uma das gravuras mais belas do mundo: "Cavaleiro, Diabo e Morte".
sexta-feira, fevereiro 15, 2008
Cavaleiro, Diabo e Morte
Albrecht Dürer criador de uma das gravuras mais belas do mundo: "Cavaleiro, Diabo e Morte".
sábado, fevereiro 09, 2008
Heidegger e o Dito de Anaximandro - II
A antiguidade que determina o Dito de Anaximandro, pertence à madrugada do dealbar da “terra do poente”. E se o inicial ultrapassasse todo o posterior, se até o mais inicial ultrapassasse, ainda e mais possível, o mais tardio? O primevo da madrugada do destino apareceria então como o primevo em relação ao derradeiro (ἔσχατου), isto é, em relação à despedida do destino do ser até agora velado. O ser do ente reúne-se (λἑγεσθαι, λὁγοϛ) no extremo do seu destino. Aquele que até agora, tem sido o estar-a-ser [Wesen] do ser afunda-se na sua verdade ainda velada. A história do ser reúne-se neste adeus. A reunião neste adeus, enquanto reunião (λὁγοϛ) do mais extremo (ἔσχατου) daquilo que tem sido até aqui o seu estar-a-ser [Wesen], é a escatologia do ser. O ser ele próprio, enquanto ser que tem um destino, é, em si próprio escatológico.
Heidegger, Martin (1946), O Dito de Anaximandro in Caminhos da Floresta, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2002, pág. 377.
Sonhamos ainda com o fecho dos ciclos e com um novo regresso à Idade do Ouro. Fortunae rota volvitur. Sonhamos com o regresso dessa primeira Idade, quando os homens eram livres e felizes. Ou sonhamos com a Idade em que os homens eram heróis, batendo-se ao lado dos deuses. E se o inicial ultrapassasse todo o posterior, se até o mais inicial ultrapassasse, ainda e mais possível, o mais tardio? (pergunta Heidegger). Hesíodo e o seu Mito das Idades ainda nos convoca, mas… a nossa Idade que ainda era há pouco a do Ferro, cessou, para dar lugar a uma nova Idade que não consta da mitologia. Já não a Idade do Ouro, da Prata, do Bronze ou do Ferro, mas uma nova Idade imaterial, feita de dados, informação, imagens… Torna-se necessário reescrever o Mito das Idades. Romperam-se os ciclos.
Mas retomamos o Dito de Anaximandro, para divagarmos com Heidegger acerca da possibilidade do seu cumprimento, com um retorno do estar-a-ser [Wesen] ao apeiron, essa verdade ainda velada, onde aquele que até agora, tem sido o estar-a-ser do ser se afunda. E o destino surge fatalmente enquanto lugar de retorno. Sempre o destino. O ser do ente reúne-se (λἑγεσθαι, λὁγοϛ) no extremo do seu destino. (…) A história do ser reúne-se neste adeus. E encerra-se assim um ciclo. O destino aqui, conduz o estar-a-ser a um eterno retorno, que se afunda na sua verdade e dela torna a emergir, furiosamente, como se estivesse lutando contra uma imersão profunda, ou pela Vida. Ou a Vida lutando por libertar-se das amarras que a prendem ao destino…
Talvez por isso Ortega y Gasset saliente que a vida é preocupação. Viver é preocupar-se, diz ele, ou seja, ocupar-se antecipadamente. Enfim, um eterno retorno do futuro, sempre convocado ao presente das nossas vidas. É por isso que nos preocupamos.
domingo, fevereiro 03, 2008
Heidegger e o Dito de Anaximandro - I
Mas que direito tem a madrugada de nos dirigir a palavra – a nós, supostamente os rebentos mais tardios da filosofia? Será que somos os rebentos de uma história que, agora, se dirige, precipitadamente, para o seu fim – o qual faz perecer todas as coisas, conduzindo-as a uma ordem uniforme cada vez mais desoladora? Ou será que, na distância cronológico-historiográfica do Dito, se esconde uma proximidade histórica daquilo que é o seu não-dito, que fala além de si, em direcção ao futuro? Heidegger desabafa. Parece reclamar contra a ousadia da "madrugada" da filosofia, que teima em dirigir-nos a palavra, e logo a nós, "os rebentos mais tardios da filosofia". Mas não deixa de escutar a palavra que ecoa desde a origem dos tempos filosóficos - o Dito de Anaximandro - e procura nela um sentido que se aplique ao seu tempo que ainda é o nosso. Terá o Tempo ditado o fim da história e o regresso ao apeiron? A questão não é descabida, se considerarmos que foi colocada num momento em que o mundo de Heidegger acabara de ruir (1946), quando os escombros das cidades alemãs, resultantes de uma longa e intensa guerra, pareciam anunciar o fim de uma civilização e se adivinhava uma nova era de equilíbrios instáveis que facilmente poderiam conduzir à destruição nuclear generalizada.
E assim, o fim da esperança, o fim da história, é marcado por um retorno em direcção a "uma ordem uniforme cada vez mais desoladora". Curiosamente, a uniformidade aparece também ligada à ideia de fim da história em Fukuyama (1992), quando se refere à difusão mundial da democracia capitalista liberal enquanto estágio final de uma evolução que tendeu para uma espécie de homeostasia social.
Mas a última questão de Heidegger, reacende a possibilidade de continuidade da história, porque o Dito é apenas uma fresta através da qual se vislumbra o fim, mas não o futuro para além dele - o Dito não é tudo, há o não-dito que pode esconder o futuro (*). Por outras palavras, é aberta a hipótese de a história não estar encerrada numa uniformidade cada vez mais desoladora, sintoma do seu fim. E com efeito, quem ousa hoje afirmar, mesmo depois de Fukuyama o ter afirmado, que a história atingiu o seu termo?
(*) – O fim de uma Era marca o início de uma nova. A construção total (a criação) sucede à destruição total, e as cidades nascem sobre as cinzas das suas antecessoras, excepto as primeiras cidades.
sábado, fevereiro 02, 2008
O Dito de Anaximandro
Anaximandro (Mileto, séc. VI a.C.) é o primeiro grego a escrever um livro, mas dessa obra resta apenas um pequeno fragmento: o Dito. E que Dito!Segundo de Hermann DIELS reza assim:
Mas, de onde as coisas têm o seu passar a ser, para aí vai também o seu deixar de ser, segundo a necessidade; pois elas pagam, umas às outras castigo e penitência pela sua impiedade, segundo o tempo estabelecido.
De todas as frases do sábio Anaximandro, eis que esta consegue atravessar o tempo, um período de 2 600 anos, e como uma flecha, chega até nós. Como se de um capricho do próprio tempo se tratasse, já que, no Dito, o tempo é o juiz que dita a sentença, relativamente a tudo, determinando o fim de todas as coisas e o seu regresso ao apeiron (ἂπειρον). E o tempo determinou que o livro cessasse mas que o Dito perdurasse, chegando até nós.
Muitas questões se podem levantar: porquê este fragmento e não outro? Por que razão haveria logo de ser um fragmento acerca do princípio e do fim de todas as coisas, viventes e não viventes? Será que o Dito assume um significado diferente, de acordo com a época em que é interpretado, à luz do tempo vivido?
Se a chegada do Dito até nós foi um acaso, e é o mais provável, então trata-se de um facto admirável. O Dito refere-se a uma ordem do Universo, a um modelo de cosmos. O que existe é algo que se liberta do apeiron por um grande ou pequeno instante, a ele regressando logo após o tempo estabelecido. Poderíamos recorrer à imagem de uma chama que se projecta da superfície de uma estrela, a ela regressando por não conseguir vencer a força da sua gravidade. E isso acontecendo vezes e vezes sem conta, num ciclo sem fim.
Regressaremos ao Dito.
quarta-feira, janeiro 30, 2008
Sócrates, grande Sócrates (470 a.C - 399 a.C)
Platão, Apologia de Sócrates
Também nós, europeus, os da “terra do poente”, somos atenienses. Nós, os da grande Civilização Ocidental, somos atenienses. A questão de Sócrates ainda se coloca. Surge num momento em que Atenas inicia a sua decadência e Sócrates é condenado à morte pelos juízes, esses supostos defensores da Justiça, ultrapassados por ele, que em muito os transcendeu na defesa da Justiça.
Ter é tardar.
Fernando Pessoa, Mensagem
domingo, janeiro 27, 2008
Longe das grandes cidades

Já florescem as amendoeiras. Em breve por toda a Arcádia, as serras ondulantes serão mares brancos de estevas floridas. As andorinhas chegaram mais cedo e bandos de pássaros azuis rompem os céus da manhã. Aqui ainda se respira liberdade.
domingo, janeiro 13, 2008
A imutabilidade de Deus
sábado, janeiro 05, 2008
Sobre o uso de máquinas calculadoras no ensino de crianças
A memória é como um músculo. Se não for exercitada mirra, perde qualidades. A memória é a base de outros processos de raciocínio mais complexos. No entanto, alguns educadores e decisores parecem não ter compreendido e continuam a desvalorizá-la. Como a memorização foi levada longe demais por um ensino tradicional, que hoje se considera caduco, mesmo por aqueles que se alcandoraram em elevadas posições na nossa sociedade, educados pelo mesmo sistema de ensino que hoje abominam, as novas correntes de pensamento pedagógico, os novos pedagogos, resolveram erradicá-la das aprendizagens. Memorizar para eles, é anti-pegagógico. Os nossos alunos vão agora poder utilizar a calculadora, nos primeiros anos de escolaridade, desprezando-se dessa forma a exercitação da memória, e por essa via, de todos os outros processos de raciocínio mais complexos.
Deviam memorizar a tabuada. Deviam memorizar poemas. Deviam memorizar regras gramaticais. Deviam memorizar cronologias, importantes referências no tempo histórico, como são os mapas que nos guiam no espaço geográfico. Deviam memorizar conceitos fundamentais para a construção do edifício do conhecimento.
Mas pelo contrário, fomenta-se uma educação e um ensino de triste memória. Assim vai o ensino nestes tempos demóticos.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
Sobre 2008
Em Portugal temos crise na economia, na educação, na saúde, na segurança, e de forma estrutural, na justiça, o que significa que é a democracia que está em crise. O momento é portanto, de desencanto. Não sabemos onde vai desaguar este rio. Há quem lhe augure um triste fim. A decadência é propalada por velhos intelectuais, e opinion makers. Neles esse potente narcótico da esperança, já não produz qualquer efeito. Onde reside a esperança?
Uma sombra vai cobrindo o nosso país, lenta e inexoravelmente.
Os recursos financeiros ao dispor do Estado, cada vez mais mal geridos, tornam-se por essa via, cada vez mais escassos. São como um cobertor que se torna pequeno demais para tapar todas as necessidades do país. Assim os recursos são empregues prioritariamente na endividada capital, em particular no seu centro, onde residem o poder político e o poder económico, mas onde vivem cada vez menos pessoas. O resto do país é cada vez mais preterido, e o Interior, deixado ao abandono e aos velhos sem esperança.
Fala-se no crescimento económico enquanto desígnio, mas omite-se que pode haver crescimento económico com aumento do desemprego. Fala-se na criação de emprego enquanto desígnio, mas esquece-se a qualidade do emprego. Pode ser criado emprego, precário, ou seja, desemprego a prazo. Fala-se na qualificação dos portugueses, mas a preocupação é estatística. Qualifica-se sem preocupação com a qualidade. É preciso qualificar depressa…É preciso mostrar resultados. Foram exigidos resultados! Que resultados? Onde está o Desenvolvimento?
Como pretendemos reduzir o número de pobres que se avoluma? Como tencionamos reduzir o número de desempregados? Como vamos reduzir as desigualdades na distribuição da riqueza e as disparidades regionais?
O silêncio e a incerteza assolam os nossos dias. Fica em branco a página das previsões para 2008.
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