Para muitos, não há presente sem passado. Mas é mera ilusão.
O presente constrói-se de futuro.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
sábado, novembro 29, 2008
Em democracia
Em democracia, politicamente, não existem revoluções, mas podem haver rebeliões.Em democracia não se reforma contra o povo, reforma-se com o povo e para o povo. Caso contrário, o governante aproxima-se do tirano.
Nestas democracias de maioria absoluta, o tempo parece iludir os governantes, que no decurso do seu mandato vão manifestando, aqui e ali, comportamentos tirânicos. As nossas secretarias de Estado e direcções gerais e regionais acumulam tiranetes prontos a "trucidar" quem ouse questionar as suas decisões ou a dos seus superiores, a quem prestam uma fidelidade canina.
Compreendo aqueles que ironicamente dão a entender que, se se quer governar contra o povo, então que se suspenda a democracia.
Dizia Aristóteles há cerca de 2400 anos que “o governante trabalha em prol dos outros” (Ética a Nicómaco, Livro V, cap. VI). Esta ética parece ter sido esquecida por muitos com cargos de governação.
sexta-feira, novembro 21, 2008
Tudo é possível (dentro de determinados limites)
E se te disser, Horácio, que tudo é possível dentro de determinados limites?
E que a vida é um instante de eternidade? Ou, se quiseres, um eterno instante.
Não se fará luz no teu espírito?
Não perceberás que em vão sondaste os limites da vida? E que toda essa parafernália científica que inventaste jamais nos poderá servir para esse fim?
E que a vida é um instante de eternidade? Ou, se quiseres, um eterno instante.
Não se fará luz no teu espírito?
Não perceberás que em vão sondaste os limites da vida? E que toda essa parafernália científica que inventaste jamais nos poderá servir para esse fim?
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A propósito das palavras de Agostinho da Silva:
…e aqui temos numerosas horas de conversa ou os dias se comprimem num momento, que o tempo nem sempre dura, e ao que não dura mesmo chamamos nós instante de eternidade…
Agostinho da Silva, Ir à Índia sem Abandonar Portugal, Considerações, Outros textos, Assírio & Alvim, Lisboa, 1994, pág. 106
…e aqui temos numerosas horas de conversa ou os dias se comprimem num momento, que o tempo nem sempre dura, e ao que não dura mesmo chamamos nós instante de eternidade…
Agostinho da Silva, Ir à Índia sem Abandonar Portugal, Considerações, Outros textos, Assírio & Alvim, Lisboa, 1994, pág. 106
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sexta-feira, novembro 07, 2008
Sempre, Agostinho
Pois, diz ele, e a nosso ver bem, que uma Nação só se realiza com “governos que mais fossem de coordenar que de mandar” e com “escolas que preparassem para o mundo a desenvolver inclusive o interno”.
Por isso dizemos: basta! Basta de “governos de mandar”. Queremos governos que coordenem; governos que não se demitam. Basta de prepotências e de desmandos (em Portugal isso está a acontecer na Educação). Queremos coordenação. O governo na Educação mais não tem feito do que impor, impor e impor. Basta! Que coordene!
Mas voltando ainda ao pensamento de Agostinho, dele ressoa uma ideia: a de união e de reconciliação. Dessa forma se cumprirá um novo Portugal, unido o velho com o do porvir. Só unidas as Nações e os povos empreendem com êxito. Não foi assim na Atenas de Péricles: velhos e novos, ricos e pobres, agricultores e marinheiros, todos unidos? Não é a união de um povo que ressalta nos Painéis de São Vicente?
Enquanto as querelas e as divisões subsistirem, as nações definharão: a desunião predominará sobre qualquer tentativa de reconciliação.
Mas deixamos-vos com as palavras de Agostinho. Sempre, Agostinho [os sublinhados são nossos].
«Só realizada uma Nação de frutos de terra e de frutos de mar, de pequena indústria transformadora livre de cadências, de escolas que preparassem para o mundo a desenvolver inclusive o interno, cooperadores excelentes, de concelhos que a si próprios se governassem, sem mutiladoras dependências do poder central, de propriedade comunitária, mesmo no fabril e no comércio - comunitária de liberdade partilhada e não de sofrida opressão, e de governos que mais fossem de coordenar que de mandar, e assim mesmo pela região passando -, só então Portugal se deveria lançar a nova revoada, sendo seu primeiro voto o de poder aliar esforços com o vizinho que durante séculos temera e que devia ser agora um esplendor de nações livres, também livres de novo seus antigos cidadãos de Maomé e Moisés, por tantos anos afastados ou odiados ou temidos.
De todos precisaria como irmãos para então, com segurança e promoção alheia e própria, ir de novo àquela Europa em que por pouco acabar, de Mercado, a que tanto o queriam prender e passando a Paraíso, e a reconhecendo como península da Ásia sobre um mar de porvir, ocidente em futuro de nascente, sem fronteiras de leste e oeste que artificiosamente a dividissem.»
Agostinho da Silva, Ir à Índia sem Abandonar Portugal, Considerações, Outros textos, Assírio & Alvim, Lisboa, 1994, pág. 137
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quarta-feira, novembro 05, 2008
Ridículo
É ridículo o argumento dos neoliberais que agora apontam o dedo acusador às entidades reguladoras por não terem estado atentas às falhas do mercado e aos que nele irresponsavelmente actuaram. É tão ridículo como o argumento que culpa as distracções dos polícias pelas acções dos ladrões. É que o problema, na realidade, não são os polícias, são os ladrões. O problema não são as entidades reguladoras, mas a política que sempre defendeu a mínima intervenção do Estado.
O mercado falhou porque, ao contrário do que sempre defenderam os neoliberais, tem de ser fortemente regulado pelo Estado. Curiosamente, vêm agora culpar o Estado e as entidades reguladoras pelas falhas do mercado e pelas irresponsabilidades dos directores executivos e quadros dirigentes. O mesmo Estado que, segundo os neoliberais, deveria intervir o mínimo nos mercados, financeiros ou não, e na economia.
Poupem-nos!
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sábado, novembro 01, 2008
São Jerónimo
São Jerónimo (1521) – Albrecht DürerO dedo afaga o crânio, liso e frio como a morte. Um pensamento vago parece perpassar-lhe a mente esgotada de tanto pensar. Até a ordem das palavras é um mistério…
A Vida, o Espírito: para onde vão após o último sopro? Para o Paraíso, é certo. Mas isso é uma questão de Fé. A Razão contudo, teima em questionar, ainda que a resposta cabal seja pronunciada mil vezes.
A presença de Cristo, Aquele que venceu a Morte, é um eterno desafio.
A Vida, o Espírito: para onde vão após o último sopro? Para o Paraíso, é certo. Mas isso é uma questão de Fé. A Razão contudo, teima em questionar, ainda que a resposta cabal seja pronunciada mil vezes.
A presença de Cristo, Aquele que venceu a Morte, é um eterno desafio.
quarta-feira, outubro 29, 2008
Alcácer do Sal, Alcácer do Sul
Alcácer do Sal (1983), MaludaÀs portas do Sul, a primeira cidade.
(Cálido Sul, onde o olhar se afunda.
Largo horizonte azul.)
Quieta e muda adormece,
Embalada pela brisa.
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Ao entardecer,
o tinir das espadas,
Melodias de citaras,
E mouras encantadas.
Cânticos de cigarras,
Legiões nas calçadas.
As tardes são romanas.
As noites são amadas.
Às portas do Sul,
a cidade adormece,
vetusta guerreira,
que nunca fenece.
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segunda-feira, outubro 27, 2008
Alcácer do Sal
O olhar de Maluda sobrevoa Alcácer, como uma cegonha, e dirige-se para o Sul. É assim que Alcácer deve ser olhada. A primeira cidade do Sul.
O olhar de Maluda é o olhar de quem chega, vindo do Norte, e num só relance, abarca telhados e açoteias, o Sado e os arrozais, a planura e o horizonte. É o olhar de uma forasteira arguta, uma viajante que sente o apelo do horizonte. Nem podia ser de outra forma: a cidade induz-nos, como se nos pegasse pela mão e apontasse: é ali o Sul. Maluda sentiu Alcácer. E em Alcácer sente-se sempre o apelo do Sul.
Para lá do horizonte, outro mundo se adivinha: a infinda planície, o vinho tinto quente, manjares antigos, terra de cante e de ouro, terras de outra gente, lugar de praias serenas e além-mar, mundos de águas cálidas e serenas, por vezes revoltas, e África.
O olhar de Maluda é o olhar de quem chega, vindo do Norte, e num só relance, abarca telhados e açoteias, o Sado e os arrozais, a planura e o horizonte. É o olhar de uma forasteira arguta, uma viajante que sente o apelo do horizonte. Nem podia ser de outra forma: a cidade induz-nos, como se nos pegasse pela mão e apontasse: é ali o Sul. Maluda sentiu Alcácer. E em Alcácer sente-se sempre o apelo do Sul.
Para lá do horizonte, outro mundo se adivinha: a infinda planície, o vinho tinto quente, manjares antigos, terra de cante e de ouro, terras de outra gente, lugar de praias serenas e além-mar, mundos de águas cálidas e serenas, por vezes revoltas, e África.
O Sul é o nosso permanente deslumbramento: plenitude dos mistérios. Adamastores e sereias, costas distantes, reinos perdidos, outros ritos, ouro, prata e especiarias, rios antigos, araras e catatuas, florestas e desertos, mares de azul turquesa, calmarias e corais, a vil pirataria, ilhas de amotinados e a Ilha dos Amores…
É em Alcácer que tudo começa. Na cidade, ao entardecer, a brisa transporta melodias de citaras encantadas e o tinir de sabres e espadas. Passeiam-se os fantasmas à sombra das oliveiras e das laranjeiras, entre as videiras e nos pinhais. Nos arrozais assolados pelas sombras planantes das cegonhas, rebentam bandos de pássaros espantados.
Quando a noite cai, os homens recolhem-se nas tabernas. E nas ruas solitárias, marcham fantasmas de passo cadenciado, legiões romanas, centuriões e soldados. Ali ouve-se o fado. Além soa o cante.
Em Alcácer, à luz das estrelas, todas as mulheres são belas.
É em Alcácer que tudo começa. Na cidade, ao entardecer, a brisa transporta melodias de citaras encantadas e o tinir de sabres e espadas. Passeiam-se os fantasmas à sombra das oliveiras e das laranjeiras, entre as videiras e nos pinhais. Nos arrozais assolados pelas sombras planantes das cegonhas, rebentam bandos de pássaros espantados.
Quando a noite cai, os homens recolhem-se nas tabernas. E nas ruas solitárias, marcham fantasmas de passo cadenciado, legiões romanas, centuriões e soldados. Ali ouve-se o fado. Além soa o cante.
Em Alcácer, à luz das estrelas, todas as mulheres são belas.
É impossível não se amar esta terra.
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sábado, outubro 25, 2008
A retoma da economia
Quem se lembra da "retoma" no discurso dos políticos? Agora já ninguém fala dela. A retoma do "para o ano é que é".
Afinal onde está a retoma que nos prometeram?
E diz o Zé Povinho: "Queres a retoma? Ora toma!"
"E para a próxima, não vás no discurso dos políticos."
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