sábado, abril 09, 2011

Abidjam, 2011

Abidjam, 2011, Combatentes pro-Ouattara lançam o ataque final ao Hotel Golf

Já não brandem azagaias, os soldados búfalo. As suas armas são agora AK 47, lança rockets e punhais. Tudo fabricado em países distantes, “amigos da paz”. Também as suas fardas e as pick up onde se fazem deslocar são doutras terras. Maldita África que não pára de sacrificar os seus filhos. No seu olhar moram a morte e a esperança. Estranha combinação.

Estes homens são carne para canhão.

A esperança média de vida na Costa do Marfim é de 58,4 anos (dados do Relatório de Desenvolvimento Humano 2010, PNUD).

quinta-feira, abril 07, 2011

Ai, ai, ai, o FMI

Ora como aí vem o FMI mais o FEEF e etc. e os portugueses estão deveras preocupados, como se pode atestar pela debandada pascal para os hotéis do Algarve, repõe-se aqui, mais uma vez, o postal alusivo ao estado de espírito dos portugueses, sempre marcado pela extrema apreensão face ao futuro próximo. Cá vai:

Pieter Bruegel "o Velho", A Dança do Casamento (c. 1566)

O País naufraga num profundo mar de desespero


Aqui.

quarta-feira, abril 06, 2011

Mendigos

Portugal bettelt um EU-Geld


"bettelt" = implorar, mendigar.

Quem falou em PRESTÍGIO nacional? Sr. Presidente? Senhor Primeiro-ministro? Disse PRESTÍGIO nacional?

Os mercados venceram! Portugal perdeu.

O FMI vem aí!

sexta-feira, março 25, 2011

Esgotados e falidos

Esgotadas as especiarias da Índia.

Esgotado o ouro do Brasil, o marfim, o ouro e os diamantes de África

Esgotados os subsídios da União Europeia. Foi então hora de partir ao assalto do crédito. Endividaram-se. Endividaram-nos.

Esgotado agora o crédito, as elites, mal habituadas, continuam a precisar de dinheiro, muito dinheiro. Estão mais dependentes de dinheiro do que os demais, para quem meia pataca já é muito.

É uma história antiga.

Que venha então o FMI, dizem. Estão agora disponíveis para governar com o FMI.

Pudera!

quinta-feira, março 24, 2011

terça-feira, março 22, 2011

domingo, março 20, 2011

Outra Europa, outro mundo



E não pode mesmo. Doutra forma, esta Europa não valerá a pena. Mais valerá então sairmos dela, para regressarmos a esse mundo onde estivemos desde o século XV até 1986 e do qual saímos para "entrar" na Europa. E deveremos regressar pelo Atlântico, de preferência.

O Brasil, a Índia, a China, Angola e porque não, Timor, são logo ali ao dobrar do Oceano, para lá do horizonte. Estão mais próximos de nós do que parece. E amanhã a hora será deles, se não é já hoje. Afinal só iríamos reencontrar velhos amigos, companheiros de jornada de longa data.

Se os europeus, de além Pirinéus, persistirem na imposição dessa "banha da cobra" de uma Europa "bancoburocrática", então teremos de recusar. Será hora de zarpar. Sair da Europa tão depressa como nela entrámos. Por que não?

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