segunda-feira, agosto 27, 2012

Neil Armstrong (1930-2012)

Neil Armstrong (1930-2012)

sábado, agosto 25, 2012

O que é a História?

«O que é, pois, a História? Uma hipótese de definição, entre muitas: é aquilo que o historiador não ignorou.»

Gonçalo M. Tavares, "Sobre o progresso histórico", Visão, 23 a 29 de Agosto de 2012. 

sexta-feira, agosto 24, 2012

Rota Vicentina em Agosto.


© AMCD

Plenamente de acordo.

"E, por favor, vendam o António Borges, antes que se transforme ele próprio em mais uma PPP ruinosa para todos nós."

Dito aqui, na condição de "contribuinte-quem-paga-manda".

segunda-feira, agosto 20, 2012

IN∙HONOREM∙PRINCIPIS∙APOST∙PAVLVS∙V∙BVRGHESIVS∙ROMANVS∙PONT∙MAX∙AN∙MDCXII∙PONT∙VII


Em honra dos príncipes apóstolos, Paulo V Borghese, um Romano, Pontífice Máximo, no ano de 1612, o sétimo do seu pontificado.


M∙AGRIPPA∙L∙F∙COST∙TERTIVM∙FECIT


   Marcus Agrippa, filho de Lúcio, no seu terceiro consulado, fê-lo.

PIVS∙VII∙P∙M∙FECIT∙AN∙XXII


Pio VII, Pontífice Máximo, fê-lo, no ano XXII do seu pontificado. [1822]

sábado, agosto 18, 2012

Perséfone

Bernini, O Rapto de Proserpina (detalhe), 1621-22

Depois, [Zeus] ocupou também o leito de Deméter criadora, que gerou Perséfone de alvos braços, que Hades arrebatou junto de sua mãe; mas o prudente Zeus concedeu-lha.

Hesíodo, Teogonia, 912-914

Será este um fantasma que me mandou a altiva Perséfone, para que eu chore e me lamente ainda mais?
Homero, Odisseia, XI. 213-214

***

Proserpina arrebatada por Plutão: a escultura transmite força e fragilidade – a força de Plutão e a fragilidade de Proserpina. O mármore cede ao toque dos marmóreos dedos de Plutão, que segura Proserpina com todo o cuidado, como se fosse de carne e osso.

O canto do grilo


Entrevistador: Uma nota: os mercados impõem agora a sua ditadura ao povo. Não é assim?

Grilli (Ministro da Economia italiano): «Não colocarei a questão nesse plano. Não vamos demonizar os mercados. Uma economia moderna não deverá fazê-lo: é uma questão de conveniência recíproca. Os mercados não são um inimigo, mas um instrumento que permite ao Estado e aos privados financiarem-se. Naturalmente os mercados escolhem as soluções que mais lhes convêm, e os estados devem adaptar-se, procurando ser mais competitivos e atraentes. Este processo de adaptação é mais longo e difícil na Europa, uma vez que existe uma casa comum, o euro, que impõe a todos os países uma mudança conjunta. Mas não tenho dúvidas: o processo é irreversível. O euro é uma grande conquista económica e de civilização. E do euro não se voltará atrás.»


Este é o discurso dominante na Europa conduzida pelos sumo-sacerdotes do mercado. Longe de demonizarem os mercados, endeusam-nos. Nas suas palavras, os países não têm outro remédio senão adaptar-se – submeter-se - às conveniências da nova divindade. Tudo para que possam financiar-se, ou melhor, endividar-se e continuar a viver a crédito e do crédito.

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