quarta-feira, julho 10, 2019

Do livro negro do cristianismo



Quando os talibans eram os cristãos. O que o cristianismo militante fez ao mundo clássico não tem perdão. Um excelente livro.


O atraso e a ignorância a que a escolástica e a dogmática cristã sujeitaram o mundo não tem perdão. Outro excelente livro.

Como é que alguém que ama o mundo clássico e a Ciência pode continuar a considerar-se cristão depois de tudo o que é narrado aqui?

A leitura continua.

domingo, julho 07, 2019

Para onde vai o dinheiro dos nossos impostos


A enorme dívida pública continua a subir em termos absolutos, tendo sido avolumada nos últimos anos, é preciso não esquecê-lo, pela integração da dívida de privados, bancos privados (BPN, BES, BANIF, etc.), “grandes demais para falirem”, que entretanto foram alvo de bailout, intervenção, nacionalização – chamem-lhe o que quiserem - pelo Estado.

Enquanto o dinheiro dos nossos impostos for principalmente destinado a pagar essa dívida, que não fomos nós que contraímos, da qual não somos nós, todos, responsáveis, o país não se desenvolverá.

Mais do que a Educação*, os Transportes, a Defesa, a Segurança e Ordem Pública… é a rubrica das Operações Relacionadas com a Dívida Pública que acolhe a maior proporção do dinheiro dos nossos impostos. Percebemos agora a degradação das escolas, dos transportes, das esquadras, das prisões, dos tribunais, e até dos hospitais, dos centros de saúde, das repartições públicas, dos quartéis, dos paióis, das universidades e das estradas? Percebemos agora por que razão muitos alunos aprendem em contentores, pré-fabricados improvisados, edifícios degradados e obras inacabadas cuja conclusão é eternamente adiada? Percebemos agora a degradação de tudo isso?

O que tem feito este governo para alterar esta situação? Pouco ou nada. A dívida pública continua a aumentar em termos absolutos. E se referem que diminui em relação ao PIB, é para criar uma ilusão, pois é o PIB que aumenta e não a dívida pública que diminui. Além disso, o PIB não aumentará para todo o sempre. E como será então, quando ele diminuir?

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(*) PS - O sector da Educação, claramente, estar a ser o sector sacrificado. Gasta-se mais com o serviço da dívida do que com Educação, atendendo ao destino do dinheiro dos nossos impostos. Apenas a Protecção Social e a Saúde recebem mais do que as Operações Relacionadas com a Dívida Pública.

domingo, maio 26, 2019

Lei da vida


Desconfio sempre dos que dizem ter só certezas. Mais facilmente deposito a minha confiança nos que duvidam. Dão melhores líderes.

sábado, maio 25, 2019

É preciso salvar a Terra! (Who really gives a fuck anyway?)


Andam para aí a dizer que é preciso salvar a Terra. Insensatos! Não é a Terra que precisa ser salva, são vocês seus idiotas! Não compreenderam? A Terra não precisa de vocês para nada, vocês é que precisam dela. A Vida acaba sempre por encontrar o seu caminho, connosco ou sem nós. Antes de o Homem ser Homem outros seres por cá respiravam e quando partir outros respirarão.

Precisamos salvar a Terra?! Pelo mote continuamos a julgar-nos super-poderosos, dominadores, salvadores do mundo. Pois o mote está errado. A Terra não precisa ser salva, precisa ser amada como uma mãe. Só assim nos podemos salvar.

Nós e a nossa circunstância.

quinta-feira, abril 18, 2019

terça-feira, abril 16, 2019

Water, water everywhere!

© AMCD

No Gerês o rumor da água soa em todos os caminhos.

Velha aliada de carvalhos tranquilos.

Alegres os que caminham à sua sombra,

Alheios ao alvoroço do mundo.

O projecto europeu e a questão da imigração


A questão da imigração, sabemos hoje, está a ser altamente desestabilizadora nas sociedades ocidentais. O resultado do referendo do Brexit, a eleição de Trump e a ascensão de movimentos de extrema-direita e de demagogos populistas, por exemplo, resultaram da incapacidade das democracias actuais em lidarem com esta questão e com os imigrantes económicos (que muitos teimam em não distinguir dos refugiados, colocando todos no mesmo saco). Esta questão está a gerar incerteza, insegurança e dissensões no projecto europeu. Seria assim bom que os partidos que se apresentam agora às eleições para o Parlamento Europeu clarificassem muito bem a sua posição em relação à imigração. Qual das três posições cada um assume: porta aberta (entram todos), porta fechada (ninguém entra) ou uma imigração regulada? Cada uma destas posições tem as suas consequências para o projecto europeu e para a democracia. A continuar como estamos, não nos admiremos se o projecto europeu continuar a abrir brechas aqui e ali até naufragar.

Para que fique claro, sou a favor de uma imigração controlada, e de um apoio humanitário e de emergência aos que suplicam por refúgio enquanto a guerra e as perseguições políticas persistirem nos seus países de origem (“não se deve recusar água a ninguém”).

Não votarei em partidos que defendam uma política migratória de porta aberta. Não votarei em partidos que se manifestem por uma política migratória de porta fechada. Não votarei em partidos que não deixem bem claro qual é a sua posição nesta questão.

E não embarcarei na cantilena daqueles que querem fazer destas eleições europeias um voto de confiança ou de desconfiança em relação ao governo vigente. Essas eleições são lá mais para a frente.

A minha praia


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