A questão da imigração, sabemos hoje, está a ser altamente desestabilizadora nas sociedades ocidentais. O resultado do referendo do Brexit, a eleição de Trump e a ascensão de movimentos de extrema-direita e de demagogos populistas, por exemplo, resultaram da incapacidade das democracias actuais em lidarem com esta questão e com os imigrantes económicos (que muitos teimam em não distinguir dos refugiados, colocando todos no mesmo saco). Esta questão está a gerar incerteza, insegurança e dissensões no projecto europeu. Seria assim bom que os partidos que se apresentam agora às eleições para o Parlamento Europeu clarificassem muito bem a sua posição em relação à imigração. Qual das três posições cada um assume: porta aberta (entram todos), porta fechada (ninguém entra) ou uma imigração regulada? Cada uma destas posições tem as suas consequências para o projecto europeu e para a democracia. A continuar como estamos, não nos admiremos se o projecto europeu continuar a abrir brechas aqui e ali até naufragar.
Para que fique claro, sou a favor de uma imigração controlada, e de um apoio humanitário e de emergência aos que suplicam por refúgio enquanto a guerra e as perseguições políticas persistirem nos seus países de origem (“não se deve recusar água a ninguém”).
Não votarei em partidos que defendam uma política migratória de porta aberta. Não votarei em partidos que se manifestem por uma política migratória de porta fechada. Não votarei em partidos que não deixem bem claro qual é a sua posição nesta questão.
E não embarcarei na cantilena daqueles que querem fazer destas eleições europeias um voto de confiança ou de desconfiança em relação ao governo vigente. Essas eleições são lá mais para a frente.
Para que fique claro, sou a favor de uma imigração controlada, e de um apoio humanitário e de emergência aos que suplicam por refúgio enquanto a guerra e as perseguições políticas persistirem nos seus países de origem (“não se deve recusar água a ninguém”).
Não votarei em partidos que defendam uma política migratória de porta aberta. Não votarei em partidos que se manifestem por uma política migratória de porta fechada. Não votarei em partidos que não deixem bem claro qual é a sua posição nesta questão.
E não embarcarei na cantilena daqueles que querem fazer destas eleições europeias um voto de confiança ou de desconfiança em relação ao governo vigente. Essas eleições são lá mais para a frente.
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