Sob um céu azul,Grito amor!
Não reparas na dor que sinto,
Tão perto que estás?
A liberdade é um navio,
E tu viajas amarrada ao seu mastro.
Quanto a mim,
Não existem amarras que me prendam.
Ainda que o tempo seja um tormento,
E os dias um torpor.
Mas a viagem é a minha casa,
E os teus lábios o meu luar.
Da vida não me arrastarão. Lutarei.
A terra é fria.
A morte que espere.
Ainda que os tiros varram este céu,
É só pelos teus lábios que morro.


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A criatura resiste. Recorre neste momento de aflição, a todos os seus esbirros colocados em altos cargos governamentais e outros de grande alcance social. Move todas as suas influências. Tenta escapar ao naufrágio no mar tormentoso do mundo. Mar tenebroso, o que agora atravessamos. Os governos não nacionalizam, não propõem o fim de paraísos fiscais e zonas francas, e continuam a apostar na concessão de crédito para financiar o investimento, mas na sociedade de consumo já não é a poupança que suporta o crédito, mas antes a produção monetária nas rotativas. Usam agora os contribuintes endividados como fiadores e financiadores de bancos falidos e de empresas mal geridas. E ainda nos querem fazer crer que estão realmente indignados porque os bancos não fazem chegar os financiamentos às empresas. Será que somos assim tão ingénuos?
Em democracia, politicamente, não existem revoluções, mas podem haver rebeliões.