sábado, dezembro 09, 2006

Os últimos operários do século (2)

Arrastam-se indolentes pela alba,
num mar de sirenes e ventos.
Arrastam o sono e os sonhos,
perdidos logo que o dia avança,
quando os transportes públicos avançam,
quando a vida avança.

Ao som de sirenes indolentes,
clamores fabris, chamadas ao trabalho,
aos gritos, os suburbanos...
avançam e acordam!

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