É o que nós somos. Os brancos pretos da Europa, ou os brancos mais pretos da Europa. Por isso encaixamos tão bem em África e tão mal na Europa. Aliás, encaixamos bem em qualquer lado e até a Europa se fez connosco. Talvez sejamos os menos europeus dos europeus, conjuntamente com nuestros hermanos. Para cá dos Pirinéus respira-se outro ar. Perguntem aos portugueses da África do Sul. Ou perguntem aos pretos portugueses da Europa.
Trabalhamos como pretos, sofremos como pretos e vivemos como pretos. E depois? Os pretos são homens como nós e nós somos pretos.
Cafres da Europa dizia o Padre António Vieira. Pois sim, com orgulho!