«Foi uma proeza notável do Iluminismo unir categorias morais clássicas a uma visão secularizada do aperfeiçoamento humano: numa sociedade bem ordenada, os homens não se limitariam a viver bem, mas lutariam por viver melhor do que no passado. A ideia de progresso entrou no vocabulário ético e dominou-o durante grande parte dos dois séculos seguintes. Ainda hoje nos chegam ecos desse optimismo inocente, quando os Americanos falam entusiasticamente de 'reinventar-se'. Mas à excepção das ciências naturais, será que o progresso ainda é um relato credível do mundo que habitamos?»
Toni Judt, Um Tratado Sobre os Nossos Actuais Descontentamentos, Edições 70, 2010, pág. 173-174.
Se o progresso é a bomba atómica, então estamos falados quanto ao progresso.
E não me falem mais em progresso! Seus babuínos!
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