Fonte da Telha, 18/02/2012 © AMCD
A classe média passeia-se no areal, junto ao mar.sábado, fevereiro 25, 2012
quarta-feira, fevereiro 22, 2012
Perguntem aos gregos, na rua.
Ao nível do contexto económico
europeu (e por extensão, mundial), vivemos uma situação parecida com a que imediatamente
precedeu a IIª Grande Guerra, quando Chamberlain ao aterrar no aeródromo de
Heston a 30 de Setembro de 1938, vindo de Munique, anunciou esfuziante ter
conseguido à última da hora um acordo com Hitler que garantiria a paz nos
tempos vindouros. Como sabemos, a guerra teve início logo no ano seguinte, a 1
de Setembro de 1939, quando as forças armadas alemãs atravessaram a fronteira polaca.
Hoje, da mesma forma, anuncia-se aos
quatros ventos um novo pacote de “ajuda” à Grécia que garantirá a recuperação
daquele país e, finalmente, o seu crescimento económico e o afastamento da
crise do horizonte, para todo o sempre. Pois bem, todos já percebemos: a “guerra”
vem aí.
Perguntem aos gregos, na rua.
O anúncio de Chamberlain "aos quatro ventos", exibindo na mão direita o Acordo de Munique.
terça-feira, fevereiro 21, 2012
O fracasso da escola
“A cultura consumista-hiperindividualista não é a encarnação do horror
cultural absoluto. Simplesmente, ressente-se da sua hipertrofia, de um triunfo
que não se preocupa o suficiente em erguer barreiras ao seu poder. Assim, a era
consumista não impede em absoluto o desenvolvimento de elites nem, mais
amplamente, a boa escolarização dos jovens para que, enquadrados pela família,
se salvem dos métodos escolares “expressivos”, das sitcom, dos chats, dos downloads de música, da
publicidade das marcas. Quando desaparece o contrapeso familiar, a ordem
consumista e a escola que lhe corresponde manifestam-se no seu fracasso. Sob a
bandeira da democratização, a nova era cultural é profundamente “desigualitária”;
é um êxito para alguns, para aqueles cujo enquadramento familiar põe limites à
expansão e ao poder dissolvente da cultura cool; é fatal para outros, para todos aqueles que, não apoiados pela sua
família, não encontram já nenhum suporte “institucional” para formar-se e
aprender.
Há que repeti-lo: a nossa escola não funciona. Pede uma mudança, sem
dúvida uma reforma intelectual profunda, para reorientá-la e colocá-la em
condições de honrar as suas promessas de educação e mobilidade social.»
Lipovetsky, Gilles;
Serroy, Jean (2010), La Cultura-Mundo – Respuesta
a una Sociedad Desorientada. Editorial Anagrama. Barcelona. Páginas 171-172
(Traduzido da edição
espanhola aqui pelo muchacho)
A obra existe em Portugal:
Lipovetsky, Gilles; Serroy, Jean (2010), A Cultura Mundo – Resposta a Uma Sociedade
Desorientada. Edições 70.
***
Ainda aprendemos e ensinamos na anacrónica
escola da Era Industrial. A escola ainda funciona como uma espécie de linha de
montagem. A entrada e saída de alunos e professores nas e das salas de aula, por
exemplo, faz-se ao ritmo de pavlovianas campainhas (quais sirenes fabris). E o
conhecimento nas salas de aula ainda se transmite em doses empacotadas. Isto
quando fora da escola (e dentro dela também) e em todo o lado, a informação se
encontra disponível para quem a queira colher. Informação omnipresente, mas também
excesso de informação. Selvas de informação onde nos perdemos e enredamos. Mas
já não a Era do deserto da informação. Que fazer então? Se vivemos na Era da
Informação, porquê uma escola da Era Industrial? O resultado de tudo isto é a
promoção de uma reprodução social que mantém os pobres na pobreza e os ricos na
riqueza (e não falamos apenas da pobreza material). E não me venham com essa de
que pobres sempre haverá. Mas era suposto que a escola enriquecesse? Era (e
mais uma vez não falamos de riqueza material)! Mas neste jogo jogam sempre outros
factores, não é verdade? Muito se esforçam os que dentro da própria escola
laboram, mas a questão transcende-os, pois esta escola é demasiado importante
para que seja deixada apenas ao cuidado dos que dela bem cuidam e estimam.
Esta escola, tal como existe, não
honra efectivamente as suas “promessas de educação e mobilidade social”. Antes
pelo contrário, contribui para a manutenção das desigualdades sociais e para a
reprodução social. É assim que as elites
o desejam, não vá a sua posição ser posta em causa pela mobilidade ascensional
dos filhos da ralé. Não vá deixar de haver ralé. É que a ralé afinal é precisa.
Afinal, como dizia Almeida Garret, que não consta que fosse comunista: quantos
pobres são necessários para se produzir um rico?
Etiquetas:
Educação,
Lipovetsky,
Pensamentos
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
O que aconteceu naquele dia em Cajamarca
John Everett, Pizarro Seizing The Inca of Peru, 1846
***
Excerto da obra de Jared Diamond (1997), Armas Genes e Aço:
O que aconteceu naquele dia em Cajamarca é
bem conhecido, visto ter sido registado por escrito por muitos participantes
espanhóis. Para termos uma ideia daqueles acontecimentos, vamos ressuscitá-los
combinando excertos de relatos de seis companheiros de Pizarro, incluindo os
seus irmãos Hernando e Pedro, testemunhos oculares:
domingo, fevereiro 19, 2012
Rumos e acontecimentos
Nos momentos de crise, de
verdadeira crise, existem dois tipos de pessoas que se distinguem quanto às
decisões que tomam e às acções que empreendem, em função da análise que realizam
da sua circunstância ou, se quisermos, da realidade: as que pressentem, ou
percebem antecipadamente, para onde os acontecimentos as poderão levar, e as
que acabam por ser levadas pelos acontecimentos.
Um mundo multipolar?
Na realidade ainda não estamos lá. Vivemos na Era da Hiperpotência, que teve início com o findar da Guerra Fria, quando deixou de haver duas superpotências e passou a existir apenas uma. O que temos hoje? Uma hiperpotência decadente em trajectória descendente e um conjunto de potências emergentes em trajectória ascendente.
sábado, fevereiro 18, 2012
O cínico do Sloterdijk
O filósofo Peter Sloterdijk,
cinicamente, dispara sobre todo o tipo de militantismo. O militante é um
colérico, um ressentido, um activista revolucionário, ansioso por reconhecimento
e acção, que se agita e se organiza em partidos e movimentos[1]
– reporta-se também aos actuais “movimentos sociais no capitalismo global”. O
Partido é, para Sloterdijk, um banco de cólera e de ira que pretende
capitalizar ainda mais esses (res)sentimentos, de forma a fazê-los explodir no
momento considerado mais oportuno, a mando de um líder, de um comité
coordenador ou de um comité revolucionário. O histórico Partido Comunista é
visado pelo filósofo, mas não só o Partido Comunista: refere-se principalmente
aos “partidos políticos ou movimentos situados na ala esquerda do espectro
político” (Sloterdijk 2010: 161), se bem que aluda, noutro lado, ainda aos
militantes nacionais-socialistas. No entanto, depois deste tratamento cínico,
particularmente em relação a toda a esquerda que ainda mexe - a ala política que
representa os desfavorecidos, os explorados, os expropriados, os sem-terra e os
injustiçados deste mundo – o filósofo sai-se com este belo naco de prosa
relativa ao capitalismo, digna de realce (Sloterdijk 2010: 162):
A verdadeira missão do capital consiste em assegurar constantemente o
prosseguimento alargado do seu próprio movimento. Tem por vocação derrubar
todas as situações em que as barreiras à exploração, como os usos e costumes e
a legislação complicam a sua marcha vitoriosa. Assim sendo, não há nenhum capitalismo
sem a propagação triunfal desse desrespeito a que os críticos da época dão desde
o século XIX o nome pseudofilosófico de «niilismo». Na verdade, o culto do nada
mais não é do que o efeito secundário inevitável do monoteísmo monetário, para
o qual todos os outros valores só são ídolos e simulacros.
Etiquetas:
Capitalismo,
Citações,
Filosofia,
Livros,
Peter Sloterdijk,
Política
terça-feira, fevereiro 14, 2012
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
sexta-feira, fevereiro 10, 2012
Notícias da desindustrialização na Europa, esta semana (com link):
Mitsubishi deixa a Europa. Resultado: 1500 desempregados, 1500 famílias com os seus rendimentos familiares coarctados na Holanda. São mais de 1500 pessoas, como é óbvio.
A Nokia vai fechar três fábricas em Komaron na Hungria, Reynosa no México e Salo na Finlândia e despedir 4000 trabalhadores. Mais 4000 desempregados…Nem os operários mexicanos escapam.
A Renault inaugura fábrica em Marrocos. Neste caso destaca-se o facto da Renault criar novos postos de trabalho
em Marrocos e não em França.
***
A Europa desindustrializa-se e a indústria deslocaliza-se para os países onde consegue produzir o mesmo ou mais, por um
custo menor. A ideia é como sempre, aumentar a margem de lucro, à custa dos baixos
salários praticados no mundo menos desenvolvido. Lá onde se vive ainda numa
espécie de miséria da Era Vitoriana dos tempos de Charles Dickens. Lá, onde os
direitos laborais (e humanos) ainda não foram conquistados e onde a liberdade ainda
não mora. Lá, onde ainda se pode
explorar. Lá, na terra da servidão.
quarta-feira, fevereiro 08, 2012
Ninguém pára o Bashar
Não, não é uma orquestração da imprensa internacional pró-Ocidental.
São as vítimas que falam, e falam alto e gritam de dor e de pranto. Ouvimo-las na nossa sala de jantar e já se contam aos milhares.
Se ainda não é uma guerra civil, para lá caminha. As sementes foram lançadas.
***
Caem os ditadores no Próximo e do Extremo Oriente e o processo ainda não cessou.
Primeiro o Sadam, depois o Ben Ali, o Mubarak e a seguir o Kadafi.
Seguir-se-á o Bashar, que aprendeu com o seu falecido pai a não ceder nunca, nem que o sangue do seu povo tenha de correr nas ruas. É uma questão de auto-preservação. Também o pai massacrou, por vezes, quem se lhe opunha. Mas naquele tempo pouco se sabia e era mais fácil encobrir os hediondos crimes. Mas hoje sabemos. As novas tecnologias impossibilitam a ocultação dos massacres e dos bombardeamentos. Ouvimos os obuses que riscam os céus da Síria na nossa sala de jantar. Mas o Bashar não transige. A mínima cedência é o fim e ele sabe-o. Se entreabrir um pouco a porta, virá a enxurrada. Se transigir um pouco, os que se lhe opõem, verão nisso um sinal de fraqueza e cairão sobre ele e sobre o regime. Ele é o regime.
Então o Bashar bombardeia o seu próprio povo.
Ninguém pára o Bashar.
Por agora.
domingo, fevereiro 05, 2012
"Who do you think you are?"
Que ousadia! Que ousadia!
Proferir uma poesia.
Who do you think you are?
Digo eu para
comigo mesmo.
O Dia Mundial de Tocar Banjo
Porque não para este?
Por certo soariam banjos,
Em toda a esfera celeste.
Como eu amo o vento Leste
Que vem no Verão e
tudo abrasa.
E do céu desceu um arcanjo,
Animado, a tocar banjo.
E assim foi proclamado
O dia tão aguardado.
Qual guitarra, qual fado?
Veio de banjo, o anjo armado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Etiquetas
- . (3)
- 25 de Abril (14)
- Acordo Ortográfico (1)
- Açores (2)
- Adelino Maltez (2)
- Adriano Moreira (8)
- Afeganistão (7)
- Afonso de Albuquerque (1)
- África (10)
- Agamben (2)
- Agostinho da Silva (9)
- Água (1)
- Agustina Bessa-Luís (1)
- Alcácer do Sal (2)
- Alcochete (1)
- Alentejo (1)
- Alepo (1)
- Alexandre Farto (1)
- Alfonso Canales (1)
- Algarve (15)
- Alienação (1)
- Allan Bloom (1)
- Almada (1)
- Alterações Climáticas (1)
- Álvaro Domingues (1)
- Ambiente (68)
- América (2)
- Amy Winehouse (1)
- Anaximandro (1)
- Âncoras e Nefelibatas (1)
- Andaluzia (7)
- Andrew Knoll (1)
- Angola (2)
- Ann Druyan (1)
- Ano Novo (2)
- António Barreto (1)
- António Guerreiro (3)
- Antropoceno (5)
- Antropologia (3)
- Apocalípticas (1)
- Arafat (1)
- Arcimboldo (1)
- Aretha Franklin (1)
- Aristides de Sousa Mendes (1)
- Aristóteles (4)
- Arqueologia (1)
- Arquíloco (1)
- Arquitectura (1)
- Arrábida (2)
- Arte (12)
- Arte Etrusca (1)
- Astronomia (11)
- Atletismo (5)
- Azenhas do Mar (1)
- Babel (3)
- Banda Desenhada (1)
- Banksy (2)
- Baudelaire (1)
- Bauman (25)
- Benfica (3)
- Bento de Jesus Caraça (3)
- Bernard-Henri Lévy (1)
- Bernini (1)
- Bertrand Russel (1)
- Biden (1)
- Bill Gates (1)
- Biodiversidade (1)
- Biogeografia (1)
- Bismarck (1)
- Blogosfera (11)
- Blogues (3)
- Boas-Festas (1)
- Boaventura de Sousa Santos (6)
- Bob Dylan (2)
- Brasil (4)
- Brexit (5)
- Bruegel (1)
- Bruno Patino (1)
- Cão d' Água (1)
- Capitalismo (5)
- Caravaggio (2)
- Carl Orff (1)
- Carlo Bordoni (1)
- Céline (1)
- Censura (1)
- Cervantes (2)
- Charles Darwin (1)
- Charles Trenet (1)
- Chesterton (1)
- Chico Buarque (1)
- China (4)
- Chris Jordan (2)
- Cícero (3)
- Cidade (1)
- Ciência (14)
- Ciência e Tecnologia (5)
- Ciência Política (2)
- Cinema (1)
- Citações (118)
- Civilizações (9)
- Clara Ferreira Alves (4)
- Claude Lévy-Strauss (3)
- Claude Lorrain (1)
- Coleridge (1)
- Colonialismo (1)
- Colum McCann (1)
- Comunismo (1)
- Conceitos (1)
- Conquista (1)
- Cormac McCarthy (4)
- Cornelius Castoriadis (4)
- Coronavírus (7)
- Cosmé Tura (1)
- COVID-19 (3)
- Crise (2)
- Crise financeira (1)
- Cristiano Ronaldo (4)
- Cristo (1)
- Crítica literária (1)
- Croce (1)
- Cultura (5)
- Curzio Malaparte (2)
- Daniel Bessa (1)
- Daniel Boorstin (1)
- David Attenborough (3)
- David Bowie (1)
- David Harvey (8)
- David Landes (1)
- David Wallace-Wells (1)
- Dedos famosos que apontam (5)
- Democracia (7)
- Demografia (1)
- Desabafos (3)
- Descartes (1)
- Desemprego (1)
- Desenvolvimento (2)
- Desmond Tutu (1)
- Desporto (15)
- Direitos Humanos (1)
- Diversão (1)
- Don Delillo (1)
- Dudley Seers (1)
- Dulce Félix (1)
- Dürer (3)
- E.O. Wilson (3)
- E.U.A. (1)
- Eça de Queirós (2)
- Economia (69)
- Eduardo Lourenço (3)
- Educação (35)
- Edward Soja (2)
- Einstein (1)
- Elias Canetti (1)
- Elites (1)
- Embirrações (4)
- Emerson (1)
- Emmanuel Todd (1)
- Empédocles (1)
- Ennio Morricone (2)
- Ensino (8)
- Ericeira (1)
- Escultura (6)
- Espanha (2)
- Espinosa (1)
- Espuma dos dias (5)
- Ésquilo (1)
- Estado Islâmico (1)
- Estoicismo (2)
- Estranhos dias os nossos (2)
- Ética (10)
- EUA (19)
- Eugénio de Andrade (3)
- Europa (18)
- Famosos Barbudos (1)
- Fascismo (2)
- Fauna (40)
- Feira do Livro (2)
- Ferdinand Addis (1)
- Férias (2)
- Fernando Grade (1)
- Fernando Pessoa (17)
- Ficção (1)
- Ficção Científica (2)
- Fidel Castro (3)
- Figueiras (1)
- Filosofia (67)
- Finanças (1)
- Flora (11)
- Fogo (1)
- Fonte da Telha (1)
- Formosa (1)
- Fotografia (114)
- Foucault (5)
- França (5)
- Frank Herbert (2)
- Freitas do Amaral (1)
- Fukuyama (2)
- Futebol (23)
- Gabriel García Márquez (2)
- Galbraith (1)
- Garcia Lorca (3)
- Garzi (1)
- Geografia (29)
- Geologia (4)
- Geopolítica (16)
- George Steiner (14)
- Georges Moreau de Tours (1)
- Gerês (4)
- Globalização (15)
- Gonçalo Cadilhe (2)
- Gonçalo M. Tavares (1)
- Gonçalo Ribeiro Telles (1)
- Gore Vidal (3)
- Goya (1)
- Gramsci (1)
- Grandes Aberturas (8)
- Grécia (2)
- Grécia Antiga (10)
- Guadiana (5)
- Guerra (20)
- Guterres (2)
- Handel (1)
- Hannah Arendt (1)
- Harold Bloom (2)
- Hayek (1)
- Hegel (1)
- Henri Lefebvre (1)
- Henrique Raposo (1)
- Heraclito (7)
- Heródoto (5)
- Hervé Le Tellier (1)
- Hesíodo (7)
- Hillary Clinton (1)
- Hino (2)
- História (16)
- Hobsbawm (4)
- Homenagem (7)
- Homero (5)
- Horácio (4)
- Hubert Reeves (3)
- Hugo Chávez (3)
- Humanismo (2)
- Humor (1)
- Ian Bremmer (3)
- Ian Morris (1)
- Iconoclastia (2)
- Ideologia (8)
- Ignacio Ramonet (2)
- Ilíada (1)
- Iluminismo (2)
- Immanuel Wallerstein (1)
- Imprensa (1)
- Índia (2)
- Internacional (31)
- Iraque (1)
- Islão (3)
- Israel (5)
- Jacques Barzun (1)
- Jakob Schlesinger (1)
- James Knight-Smith (1)
- Japão (5)
- Jared Diamond (2)
- Jean Fouquet (1)
- Jihadismo (1)
- Jim Morrison (1)
- Jô Soares (1)
- João Lourenço (1)
- João Luís Barreto Guimarães (1)
- João Maurício Brás (9)
- João Salgueiro (1)
- João Villaret (1)
- Jogos Olímpicos (14)
- John Keegan (1)
- John Locke (1)
- Jonathan Swift (1)
- Jorge Luis Borges (1)
- Jornalismo (3)
- José Gil (4)
- Joseph Conrad (3)
- Joseph-Noël Sylvestre (1)
- Juliette Gréco (1)
- Justiça (1)
- Kamala Harris (1)
- Karl Polanyi (3)
- Karl Popper (1)
- Kazuo Ishiguro (1)
- Ken Follett (1)
- Kenneth Clark (1)
- Kolakowski (1)
- Kropotkin (1)
- Krugman (1)
- Lana Del Rey (1)
- Langston Hughes (1)
- Laurent Binet (1)
- Lavoisier (1)
- Leituras (10)
- Leon Tolstói (1)
- Leonardo da Vinci (4)
- Li Wenliang (1)
- Liberalismo (5)
- Liberdade (5)
- Lipovetsky (4)
- Lisboa (2)
- Literatura (10)
- Literatura pós-modernista (1)
- Livros (77)
- Livros Lidos (35)
- Lorca (3)
- Lou Marinoff (1)
- Lugares de Portugal (4)
- Macaulay (1)
- Madeira (1)
- Madeleine Albright (2)
- Madredeus (2)
- Madrid (1)
- Mafalda (1)
- Málaga (1)
- Manuel António Pina (1)
- Máquinas (6)
- Maradona (1)
- Marc Augé (1)
- Marcelo Rebelo de Sousa (2)
- Marco Aurélio (1)
- Maria Filomena Mónica (4)
- Maria José Morgado (1)
- Maria José Roxo (1)
- Marilyn (1)
- Mário Soares (1)
- Marques Mendes (2)
- Marte (3)
- Martin Landau (1)
- Martin Page (2)
- Marx (8)
- Marxismo (1)
- Matemática (1)
- Máximas pessoais (3)
- Medeiros Ferreira (1)
- Media (4)
- Mega Ferreira (1)
- Melville (3)
- Memória Esquecida (6)
- Michel Houellebecq (2)
- Michel Serres (1)
- Migrações (1)
- Miguel Ângelo (1)
- Miguel de Unamuno (2)
- Miguel Esteves Cardoso (2)
- Miguel Torga (5)
- Mikhail Gorbachev (1)
- Minho (1)
- Mitologia (3)
- Moçambique (1)
- Modernidade (3)
- Montesquieu (1)
- Morin (1)
- Morrissey (1)
- Mozart (1)
- Música (20)
- Mussorgsky (1)
- Nagasaki (1)
- Naide Gomes (1)
- Nanni Moretti (1)
- Natal (4)
- NATO (1)
- Natureza (1)
- Natureza Humana (1)
- Navios (2)
- Nazismo (1)
- Nelson Évora (1)
- Neoliberalismo (70)
- Niall Ferguson (3)
- Nietzsche (9)
- Noam Chomsky (1)
- Norman Davies (2)
- Notícia (2)
- Notícias do milagre económico (2)
- Nova Iorque (1)
- Nuno Rogeiro (3)
- O Neoliberalismo no seu Estertor (19)
- O neoliberalismo no seu melhor (9)
- Obama (6)
- Opinião (3)
- Oppenheimer (1)
- OqueStrada (1)
- Orlando Ribeiro (3)
- Ortega y Gasset (10)
- Orwell (2)
- Os touros querem-se vivos (2)
- Paco de Lúcia (1)
- Padre António Vieira (2)
- Paidéia (1)
- Paisagem (28)
- Paleontologia (2)
- Palestina (3)
- Palmira (1)
- Pandemia (9)
- Papa Bento XVI (4)
- Paquistão (2)
- Para memória futura. Ambiente. (1)
- Paris (2)
- Partidas (53)
- Pascal (1)
- Patrick Deneen (1)
- Patti Smith (1)
- Paul Valéry (2)
- Pelé (1)
- Pensamentos (54)
- Peter Sloterdijk (33)
- Phil Hansen (1)
- Píndaro (1)
- Pino Daeni (1)
- Pintura (83)
- Platão (3)
- Plutarco (1)
- Poder (1)
- Poe (1)
- Poemas da minha vida (9)
- Poesia (105)
- Política (161)
- Política Internacional (2)
- Porto (18)
- Portugal (59)
- Portugal é Paisagem e o Resto é Lisboa (9)
- Portugueses (5)
- Pós-modernidade (2)
- Praia (20)
- Pré-socráticos (1)
- Presidente Cavaco (23)
- Putin (4)
- Quino (1)
- Raça (1)
- Rachmaninov (1)
- Racismo (2)
- Rafael (3)
- Rafael Alberti (1)
- Reflexões (4)
- Reflexões sobre Reflexões (1)
- Reino Unido (6)
- Relações Internacionais (4)
- Religião (28)
- Rembradt (1)
- Renoir (1)
- Rentes de Carvalho (4)
- Respeito (2)
- Revolução Industrial (1)
- Revoluções (5)
- Ricardo Reis (1)
- Richard Dawkins (4)
- Richard Rogers (1)
- Rimbaud (2)
- Robert Capa (2)
- Roberto Bolaño (1)
- Rocha Pereira (1)
- Rodin (2)
- Roger Scruton (1)
- Roma (9)
- Rússia (4)
- Safo (1)
- Sal da Língua (1)
- Salazar (2)
- Samuel Barber (1)
- Samuel Huntington (1)
- Santa Sofia (1)
- Sean Connery (1)
- Sebastião Salgado (1)
- Seca (1)
- Século XX (2)
- Séneca (4)
- Sesimbra (2)
- Sevilha (4)
- Sexta Extinção (3)
- Shostakovich (1)
- Simões Lopes (1)
- Sionismo (1)
- Síria (9)
- Socialismo (1)
- Sociedade (22)
- Sociologia (11)
- Sócrates (2)
- Sófocles (2)
- Solidão (1)
- Sólon (2)
- Sorolla (1)
- Steven Pinker (2)
- Stiglitz (1)
- Sublinhado (24)
- Suiça (1)
- Sun Tzu (1)
- Suzanne Collins (1)
- T.E.Lawrence (1)
- Tabucchi (1)
- Telavive (1)
- Telescópio James Webb (1)
- Televisão (1)
- Terreiro do Paço (2)
- Território (1)
- Terrorismo (11)
- Thomas Friedman (2)
- Thomas Kuhn (1)
- Tim Marshall (2)
- Titã (1)
- Tocqueville (1)
- Toledo (2)
- Tom Lea (1)
- Tony Judt (10)
- Transformações Sócio-Culturais (1)
- Triste País (1)
- Trump (15)
- Turquia (2)
- Ucrânia (9)
- Ulrich Beck (6)
- Umberto Eco (8)
- União Europeia (25)
- Universidade (1)
- Urbanismo (2)
- Ursula von der Leyen (1)
- Utopia (1)
- Vargas Llosa (3)
- Vasco da Gama (1)
- Vasco Graça Moura (1)
- Vasco Pulido Valente (5)
- Venezuela (1)
- Verão (9)
- Violência Policial (1)
- Virgílio (1)
- Viriato Soromenho-Marques (1)
- Vital Moreira (1)
- Vítor Gaspar (1)
- Viviane Forrester (1)
- Vulcões (3)
- walt whitman (5)
- Walter Mittelholzer (1)
- Winston Churchill (2)
- Xenofonte (2)
- Yuval Harari (3)
- Zelensky (1)
- Zizek (2)
- Zurique (1)
- Zweig (6)