Uma ministra que ainda escapa no meio da desgraça geral que nos governa. Dizem que é populista? Não creio. É verdade! Tem razão! A impunidade tem de acabar. Na verdade afirma que “a impunidade na justiça terminou”. A ver vamos. Que não se esqueça do caso dos submarinos.
Aqueles que, por mais do que incompetência, enquanto governantes, trataram de fazer acordos ruinosos para o país, em benefício próprio ou dos seus partidos e em prejuízo dos contribuintes, devem ser julgados por isso. É preciso traçar bem a linha entre a responsabilidade política e a responsabilidade criminal.
Quem nos governa não tem carta branca para assumir todo o tipo de acordos ruinosos em nosso nome ou em nome dos vindouros. Estamos hoje todos a pagar por essas “incompetências”.
Tais medidas não podem ser punidas apenas com a não eleição para um cargo político ou pela demissão política, ou seja, não devem ser apenas consideradas da responsabilidade política. Algumas decisões supostamente políticas tocam as raias do crime e da corrupção. Os que cometem tais “irresponsabilidades” ou “incompetências” deveriam ser julgados e justamente punidos, dadas as consequências nocivas das suas decisões para a generalidade dos contribuintes. Na Islândia os responsáveis políticos pela banca rota daquele país (diria antes irresponsáveis) foram levados à justiça. E por cá?
Mas seria bom que a Sr.ª Ministra fosse coerente e atacasse também a impunidade que grassa do seu lado político em relação, por exemplo, ao caso dos submarinos comprados à Alemanha. É que parece que por lá já se apontaram e julgaram corruptores. E por cá os corrompidos continuam impunes.
