Nem mais um soldado para as colónias! (gritou um louco a
fazer pouco)
Mas não vão para matar, antes isso. Vão para salvar, antes
isso.
Pelo menos que os parcos soldos de todas as contribuições
dos contribuintes e deste contribuinte também, que patrocinaram a sua educação e formação nas
mais afamadas escolas e faculdades da pátria, lhes sirvam - já que a pátria os repele - para
que se salvem, para que salvem outros, doutras pátrias…mas não nos servirão a
nós, não nos salvarão a nós, os que contribuímos. E isso, também lamentamos.
Ficamos então cá com o ministro Gaspar, agradecido por tal contemplação
da pátria que o agraciou com uma formação, para que nos servisse, para que nos
salvasse, para que zelasse por todos nós…amém… enquanto não formos nós a partir...e
ele continuar a ficar. Mas porque raio não parte ele?
E ficam as democráticas nomenklaturas
partidárias, filhos, amigos e apaniguados, ainda que inúteis sejam. E a puta
que os pariu a todos (pardon my french)!
Mas que pátria é esta, que tudo desperdiça? Que desgoverno é
este? Que desperdício de recursos naturais, económicos e humanos é este?
Olhem para os campos, para o mar, para os homens. Uma desolação.
Mas quem é que geriu este jardim à beira-mar plantado e o transformou
numa latrina? O que andaram a fazer todos estes anos – décadas! - os que diziam
governar o país? E o que andam a fazer agora? Sabiam o que faziam? Sabem o que
fazem?
E não nos venham dizer um dia, esses governantes, que afinal, precisamos é de
importar enfermeiros para os nossos hospitais.
SACANAS!