domingo, fevereiro 17, 2013

Entretanto na Síria



Entretanto na Síria, os morteiros continuam a semear a morte. Volvidos dois anos de revolução morreram cerca de 70 000 pessoas de ambos os lados, noticia a BBC. Quantas mortes poderiam ter sido evitadas se o ditador tivesse resignado a tempo de evitar o recrudescimento do conflito? A violência contra os primeiros manifestantes fez as suas primeiras vítimas, e a partir daí cresceu como uma bola de neve. Eis a prova mil vezes repetida de que a violência gera violência. O ciclo só pode ser parado com a cedência de uma das partes ou a derrota militar de uma delas, o que não se adivinha para breve.

Curiosamente parecemos estar a assistir ao tipo de guerras quentes comuns no tempo da Guerra Fria, quando as superpotências se furtavam ao conflito directo entre si. O Bashar tem atrás de si o apoio da Rússia, da China, do Irão, etc. e os rebeldes, o apoio do Ocidente e da Turquia.

Quem sofre? O povo sírio.

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