Entretanto na Síria, os morteiros
continuam a semear a morte. Volvidos dois anos de revolução morreram cerca de
70 000 pessoas de ambos os lados, noticia a BBC. Quantas mortes poderiam ter
sido evitadas se o ditador tivesse resignado a tempo de evitar o
recrudescimento do conflito? A violência contra os primeiros manifestantes fez
as suas primeiras vítimas, e a partir daí cresceu como uma bola de neve. Eis a
prova mil vezes repetida de que a violência gera violência. O ciclo só pode ser
parado com a cedência de uma das partes ou a derrota militar de uma delas, o
que não se adivinha para breve.
Curiosamente parecemos estar a
assistir ao tipo de guerras quentes comuns no tempo da Guerra Fria, quando as
superpotências se furtavam ao conflito directo entre si. O Bashar tem atrás de
si o apoio da Rússia, da China, do Irão, etc. e os rebeldes, o apoio do
Ocidente e da Turquia.
Quem sofre? O povo sírio.
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