sexta-feira, dezembro 06, 2013

Será recordado!


Será recordado!

Ainda que os séculos nos varram a todos.

Um grande Homem morreu ontem.

***


Longa vida à nação arco-íris! (Um sonho por ele tornado possível)

Poderia ter morrido numa fogueira de vingança e rancor. Poderia ter vivido nessa fogueira.
Poderia ter convertido a África do Sul num braseiro de ódio.
Perdoou.

Abraçou a paz, morreu em paz.

2 comentários:

  1. Apaziguou
    não sabemos se perdoou
    (o perdão é coisa intima)

    Morreu em paz, tenho a certeza!

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    1. Também morrer, caro Rogério, é coisa íntima, mais íntima ainda que o sentimento que nutre o perdão, pelo que se torna maior a nossa ousadia, no nosso lirismo, afirmarmos que morreu em paz - sabemos lá nós o que lá vai dentro na hora da partida.

      Já quanto ao perdão, vai desculpar-me, mas não concordo consigo. O perdão torna-se visível nos actos, e em Mandela os actos confirmam-no. Ele perdoou, não tenha dúvidas.

      Mas no limite, e já que discordamos, vamos então crer que perdoou e que morreu em paz.

      Sabe, se quiser um exemplo antagónico de rancor contra o antigo colonizador, olhe para o Zimbabwe.

      Mugabe está nos antípodas de Mandela.

      Ali não há perdão, nem remissão.

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