Será recordado!
Ainda que os séculos nos varram a todos.
Um grande Homem morreu ontem.
Longa vida à nação arco-íris! (Um sonho por ele tornado possível)
Poderia ter morrido numa fogueira de vingança e rancor. Poderia ter vivido nessa fogueira.
Poderia ter convertido a África do Sul num braseiro de ódio.
Perdoou.
Abraçou a paz, morreu em paz.
Apaziguou
ResponderEliminarnão sabemos se perdoou
(o perdão é coisa intima)
Morreu em paz, tenho a certeza!
Também morrer, caro Rogério, é coisa íntima, mais íntima ainda que o sentimento que nutre o perdão, pelo que se torna maior a nossa ousadia, no nosso lirismo, afirmarmos que morreu em paz - sabemos lá nós o que lá vai dentro na hora da partida.
EliminarJá quanto ao perdão, vai desculpar-me, mas não concordo consigo. O perdão torna-se visível nos actos, e em Mandela os actos confirmam-no. Ele perdoou, não tenha dúvidas.
Mas no limite, e já que discordamos, vamos então crer que perdoou e que morreu em paz.
Sabe, se quiser um exemplo antagónico de rancor contra o antigo colonizador, olhe para o Zimbabwe.
Mugabe está nos antípodas de Mandela.
Ali não há perdão, nem remissão.